Em ação cinematográfica, PM mata dois em avenida da zona sul em SP
Uma perseguição com tiroteio na manhã desta terça-feira (23) deixou dois suspeitos mortos, um gravemente ferido, com sete tiros, e ao menos três carros que passavam pelo local atingidos pelos criminosos no bairro de Campo Grande, zona sul de São Paulo; o condutor de um deles ficou ferido sem gravidade.
Segundo informações da Polícia Militar, um veículo da corporação identificou três suspeitos em um carro roubado na avenida Sargento Geraldo Santana, durante uma ação de patrulhamento, por volta de 7h30.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito integrava uma quadrilha de roubo de veículos e assalto a residências na região. "A ação da PM foi legítima. Os policiais atiraram se defendendo de uma agressão injusta", afirmou o delegado Nilton Fernando Montoro, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que investiga o caso.
Conforme a PM, como os suspeitos estavam armados e fugiram da abordagem, outros três veículos da polícia foram chamados a dar apoio à ação.
Com o cerco fechado, conforme a assessoria de imprensa da PM, os suspeitos teriam descido do carro e atirado. No revide, foram baleados e mortos pelos policiais. Não houve PMs feridos na ocorrência.
Com a perseguição, pouco antes do tiroteio, os suspeitos bateram em outros três carros que vinham no sentido oposto pela avenida, segundo a PM.
O terceiro criminoso ficou ferido e preso às ferragens. Ele foi levado ao Pronto Socorro municipal da Pedreira. Os nomes dos suspeitos mortos e do ferido não foram informados pela PM.
Os corpos dos suspeitos só foram retirados da avenida pela Polícia Científica por volta das 13h15. O trânsito nas vias foi parcialmente bloqueado, mas liberado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) às 13h30.
Testemunhas contam como foi tiroteio com duas mortes em SP
Testemunhas
O economista Júlio Medina contou que havia acabado de deixar a filha pequena em um colégio das imediações quando teve o carro atingido pelos criminosos, na fuga.
"O carro deles [suspeitos] estava em alta velocidade, não parou; perderam o controle e vieram para cima", disse. "Só deu tempo de eu me abaixar e ver os tiros. A insegurança está por toda parte", definiu.
O médico Irineu Traldi, que também teve o carro atingido por conta da perseguição quando ia a uma padaria próxima ao tiroteio, teve escoriações na cabeça. "Só ouvi o 'desce, desce' que os PMs gritaram pra gente, que estava nos carros, e vi os pipocos dos bandidos contra os policiais", declarou.
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