Sobre pastor acusado de estupro no Rio, Feliciano diz que 'tem de esperar a Justiça'
O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) disse, nesta quarta-feira (8), que "tem de esperar a Justiça", sobre seu colega, o também pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, preso na noite de terça-feira (7) acusado de estupro.
Polêmicas
Apesar de estar envolvido nos últimos meses em debates inflamados, Feliciano está tentando adotar discursos com menos polêmicas.
Quando questionado sobre o cancelamento da reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que é presidida por ele, o deputado não quis defender os projetos que iria colocar em votação, apenas que fosse permitido o andamento “normal” dos trabalhos.
“Ele [o projeto de ‘cura gay’] está na pauta e tem de ser votado. Eu não sou o autor do projeto, eu não sou o relator. Eu não estou empenhado para votar [o projeto]. A CDH [Comissões de Direitos Humanos] é vazia e não tem pauta. O que tem lá dentro são três ou quatro projetos, e a gente não pode viver só de audiência pública. Tem que colocar e votar”, justificou.
Feliciano voltou a negar que encare o homossexualismo como doença: “Não é uma doença. Eu não acredito em nada. Eu sou apenas o presidente da Comissão de Direitos Humanos”, continuou.
Em conversa, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu que Feliciano cancelasse a reunião de hoje à tarde, que trataria de projetos que permitem a “cura gay” por psicólogos e o que estabelece a criminalização da “heterofobia” (a discriminação contra heterossexuais).
Alves pediu que a reunião não fosse realizada para evitar tumultos e prejuízo às demais atividades da Casa, que tinha audiências públicas com índios, trabalhadores rurais e ministros.
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