Após recesso parlamentar, manifestantes voltam a ocupar Câmara de Belo Horizonte
Na volta do recesso parlamentar, manifestantes voltaram a ocupar nesta quinta-feira (1º) as dependências da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia, região leste da capital mineira.
De acordo com o grupo, composto por poucas pessoas, as reivindicações são pela abertura da planilha de custos das empresas de ônibus da cidade, a prestação de contas e mais transparência da administração do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e contra o aumento de salários dos vereadores.
A ocupação se deu depois que cerca de 50 manifestantes tomaram as galerias do plenário para “recepcionar” os vereadores, que participaram da primeira reunião plenária do segundo semestre.
Segundo a assessoria da Câmara, os manifestantes vaiaram os vereadores e dificultaram a fala deles no chamado “pinga-fogo” – momento no qual parlamentares usam o microfone para discursos e debates.
A sessão foi encerrada por falta de quórum, e os seis projetos em pauta não foram apreciados. Ao final, parte dos manifestantes decidiu permanecer no local. Alguns montaram barracas na galeria do plenário da Casa Legislativa e outras foram erguidas do lado de fora do prédio.
Conforme o setor, o funcionamento da Câmara nesta sexta-feira (2) não foi prejudicado e está prevista uma reunião plenária dos vereadores para as 15h. Seguranças da casa acompanham a movimentação dos manifestantes. Ao menos dois deles estariam fazendo greve de fome no local.
O presidente em exercício da Câmara, vereador Wellington Magalhães (PTN), disse não enxergar nessa nova ocupação uma manifestação apartidária e criticou os protestos dos manifestantes durante a fala dos vereadores.
“Para mim (essa manifestação) é partidária, não é a voz do povo”, disse por meio da assessoria. Entretanto, ele afirmou que a entrada dos manifestantes no local não será coibida.
Ocupação anterior
Um grupo bem maior, composto por ao menos 200 pessoas, ocupou a Câmara por nove dias, desde 29 de junho até o dia 7 de julho.
A ocupação anterior se deu em protesto contra o valor das tarifas de ônibus cobradas na capital mineira. Os manifestantes ainda reivindicavam a abertura das planilhas de custo das empresas que exploram o serviço na cidade.
Após as manifestações ocorridas na cidade durante o mês de junho, o valor mais utilizado pelos usuários de ônibus no município baixou de R$ 2,80 para R$ 2,65.
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