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Manifestantes vão às ruas em diversas capitais do país

Do UOL, em São Paulo

30/08/2013 18h43Atualizada em 30/08/2013 21h14

Manifestantes saíram às ruas em diversas capitais do país na tarde desta sexta-feira (20) como parte das atividades ligadas ao Dia Nacional de Mobilização e Greve, organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Em São Paulo, um grupo de cerca de 150 manifestantes, segundo a Polícia Militar, seguiu para a sede da Rede Globo, na avenida Luís Carlos Berrini, na noite desta sexta-feira. No caminho, picharam muros e fachadas. Os participantes do protesto levaram dois sacos com esterco e jogaram os dejetos no logotipo da emissora. 
 
Mais cedo, uma manifestação reuniu cerca de 1.500 pessoas, entre professores, bancários, químicos, arquitetos e metalúrgicos, na avenida Paulista, na área central. A via chegou a ter o trânsito interrompido nos dois sentidos, mas foi liberado no fim da tarde.
 
Cerca de cem integrantes do Movimento Passe Livre fecharam a avenida em frente à Prefeitura de Campinas (SP) no começo da noite. O grupo saiu em passeata pelas ruas do centro até a prefeitura. O movimento é pacífico até o momento.
 
Pela manhã, moradores de Santos, no litoral paulista, enfrentaram transtornos por causa de protestos em diferentes pontos da cidade. Representantes das centrais sindicais bloquearam os principais acessos à cidade, durante a madrugada, e mantiveram vários estabelecimentos comerciais fechados.
 
Três atos públicos foram realizados no centro do Rio de Janeiro. Dezenas de black blocs caminharam pelas principais avenidas do centro da cidade, que precisaram ser interditadas por motivos de segurança. O grupo saiu da Cinelândia, onde estava concentrado, seguiram pela contramão da avenida Rio Branco e depois pela avenida Presidente Vargas, que precisou ser interditada em vários momentos.
 
Em frente à Central do Brasil, um grupo ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores), à CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e à Força Sindical realizaram manifestação contra a aprovação do projeto de lei 4.330, que dispõe sobre a prestação de serviço terceirizado.

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Em frente à Assembleia Legislativa, uma terceira manifestação reuniu integrantes de partidos como PCB, PSTU e PSOL, e integrantes da Central Sindical e Popular. O objetivo principal dos manifestantes é dar apoio aos professores do município do Rio e do Estado que estão em greve.
 
Mais cedo, em Campo dos Goytacazes (RJ), cerca de dois mil manifestantes foram às ruas, entre professores, servidores e bancários.
 
No Rio Grande do Sul, um índio ficou ferido durante protesto em frente ao palácio Piratini, sede do governo gaúcho, no centro de Porto Alegre. O incidente ocorreu por volta das 15h, quando o batalhão de choque da BM (Brigada Militar) respondeu a uma suposta tentativa de invasão do prédio do Executivo.
 
Também à tarde, manifestantes ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) ocuparam três praças de pedágio, no interior do Estado, nas BRs 116 e 392. Eles destruíram partes das estruturas dos prédios. Portas e vidros foram quebrados e incendiados. 
 
Manifestantes realizaram protesto até o começo da noite em Belo Horizonte, deixando o tráfego lento no entorno da praça Sete de Setembro, no centro da capital mineira. Segundo a Polícia Militar, o ato foi pacífico.
 

Em torno de 350 pessoas, entre trabalhadores e membros de movimentos estudantis e sociais,  interditaram vias do centro de Maceió na tarde desta sexta-feira, segundo o portal THN1. Entre as principais reivindicações, estão a derrubada do projeto de lei 4330, jornada de trabalho de 40h semanais sem redução salarial e o fim do fator previdenciário.

 

Em Palmas, integrantes de centrais sindicais, do movimento de moradia e dos trabalhadores sem terra interditaram diversas vias da capital na tarde de hoje, de acordo com o Jornal do Tocantins. 

No Recife, trabalhadores e estudantes promoveram ato nas ruas próximas à Câmara do Recife, no centro da capital pernambucana, segundo o portal NE10. Entre as reivindicações, estão a redução da jornada de trabalho de 44h para 40h semanais, reforma política e 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação e outros 10% para a saúde.

Cinco integrantes do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado foram presos após um protesto na BR-101. Eles bloqueavam o tráfego na rodovia durante a manifestação. De acordo com a Polícia Militar, eles foram detidos por violar o direito de ir e vir e também por desobediência.

Em Brasília, 20 manifestantes invadiram o prédio dos Correios. Os profissionais pediam a derrubada do veto a um projeto de lei, o PLC083/2007, que pode anistiar alguns funcionários do órgão que participaram de greves. O local foi desocupado no fim da tarde de hoje.

À tarde, um protesto reuniu centenas de pessoas em Natal. Eles saíram em passeata pelas ruas da cidade de forma pacífica. A chuva que atinge a capital potiguar dispersou os manifestantes que estavam em frente ao Palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura de Natal.

Manifestantes também promoveram atos em Florianópolis e Aracaju na tarde desta sexta-feira. (Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)