Sabesp: 2ª parte do volume morto do Cantareira termina em março de 2015
Se não chover, a segunda cota do volume morto do sistema Cantareira, que abastece um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de pessoas), vai durar até março do próximo ano, segundo a presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena.
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- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2014/08/07/diante-da-crise-hidrica-voce-acha-que-deve-haver-racionamento-de-agua-em-sao-paulo.js
"Se se repetir o fenômeno do ano passado [de chuva abaixo da média histórica], essa água dura até março, meados de abril do próximo ano", afirmou Dilma Pena na manhã desta quarta-feira (8) durante sessão da CPI que investiga queixas de falta de água na capital paulista. Nesta manhã, a Sabesp admitiu que há falta de água na capital paulista.
O nível do Cantareira caiu nesta quarta-feira para 5,5%, o mais crítico de sua história. Esse percentual é da primeira parte do volume morto --água que fica no fundo das represas--, já que o volume útil do sistema já se esgotou.
A primeira parte da reserva técnica --de 182,5 bilhões de litros de água-- começou a ser captada em 15 de maio deste ano. "Nós temos da primeira reserva técnica [do Cantareira] água suficiente para até meados, final de novembro, caso não chova", disse Dilma Pena.
Por causa do baixo índice do Cantareira, a Sabesp pretende usar uma segunda cota do volume morto, de 106 bilhões de litros de água. Ao todo, o volume morto do Cantareira tem cerca de 400 bilhões de litros.
No entanto, os Ministérios Públicos Estadual e Federal querem evitar que essa segunda parte seja captada. As instituições entraram com uma ação civil pública na Justiça na semana passada pedindo a proibição do uso da segunda cota do volume morto.
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