Únicas UPAs de Maceió estão prontas há três meses, mas sem funcionamento
Única capital do Nordeste que não tem uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), Maceió espera há três meses o início do funcionamento de duas unidades que foram entregues no dia 19 dezembro de 2014 pelo governo do Estado. A previsão da Prefeitura de Maceió é que a UPA do Trapiche da Barra comece a funcionar em abril e a do Benedito Bentes, em junho.
As unidades deveriam começar a receber pacientes no início deste mês, mas ainda aguardam a contratação de duas OSs (Organizações Sociais) para gerir o funcionamento. Maceió possui apenas um hospital público de emergência, o HGE (Hospital Geral do Estado). As UPAs devem diminuir a demanda de casos clínicos que chegam à emergência do hospital.
Na época da entrega das UPAs, o governo do Estado informou que a Prefeitura de Maceió deveria finalizar a seleção pública das OSs e iniciar os atendimentos até o início de março, o que não ocorreu. “Essas OSs serão contratualizadas no final de janeiro de 2015 e terão mais 30 dias para colocar as unidades em funcionamento”, informava a nota do governo do Estado.
Apesar de ter um cronograma a seguir, a prefeitura informou que “o prazo para início do funcionamento das UPAs será o necessário para escolher a melhor proposta de custo-benefício da OS”.
Segundo a Prefeitura de Maceió, apenas a contratação da OS da UPA do Trapiche da Barra está “dentro do cronograma”. A seleção da OS do Benedito Bentes está atrasada porque foi reiniciada devido às empresas apresentarem documentação incompleta.
A prefeitura disse que a contratação da OS da UPA do Trapiche da Barra está sendo finalizada e a empresa que ganhou a seleção pública terá mais 30 dias para fazer a adequação da administração e abrir a unidade.
“A UPA do Trapiche deverá funcionar no início de abril, mas a previsão do início do funcionamento da UPA do Benedito Bentes é para junho, caso não haja nenhum problema e as empresas que concorrem à seleção não ingressem com recurso”, explicou o secretário Fellipe Mamede.
O Estado informou que entregou as UPAs com toda estrutura física pronta, conforme as regras do Ministério da Saúde, mas a Prefeitura de Maceió assinou um termo de compromisso para que os equipamentos e mobília fiquem guardados no almoxarifado do Estado até as unidades entrarem em funcionamento.
As UPAs vão funcionar em regime de plantão, sendo administradas pela prefeitura, com recursos de custeio divididos entres o município, o Estado e a União. A Secretaria Municipal de Administração de Recursos Humanos e Patrimônio não soube informar qual será o custo mensal de cada UPA em Maceió.
Segundo o Estado, as UPAs de Maceió receberam um investimento de R$ 4.715.390,80 cada uma, sendo R$ 2,6 milhões do governo federal e R$ 2.115.390,80 de contrapartida do governo estadual.
As unidades têm capacidade para atender até 450 pacientes por dia cada uma, com problemas como pressão alta, febre, fraturas, cortes, infarto e derrame.
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