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PM salva bebê engasgado após mãe correr pedindo ajuda de pijama em SP

Policial militar salvou a vida de bebê que se engasgou com o leite materno - Divulgação/Facebook
Policial militar salvou a vida de bebê que se engasgou com o leite materno Imagem: Divulgação/Facebook

Renan Prates

Colaboração para o UOL

09/08/2017 19h00

Uma história que começou assustadora acabou em final muito feliz na última quarta-feira (2). Um policial militar salvou a vida de um bebê recém nascido em São Vicente, no litoral de São Paulo.

Camila dos Santos Duarte percebeu que seu filho, que completa um mês de vida nesta quinta (10), havia engasgado com o leite materno. Ela decidiu fazer os procedimentos de primeiros socorros, mas não conseguiu ajudar o filho. Foi aí que a agonia começou. Ela decidiu sair de casa de pijama para pedir ajuda.

“Saí correndo pelo meu prédio gritando socorro. Minha vizinha veio ao meu encontro, e fomos correndo para o batalhão que tem na minha rua. Quando cheguei lá, fui super bem recebida. Eles foram muito rápidos. O policial Zacchia fez os primeiros socorros, conseguiu desengasgar meu filho. Eles me colocaram dentro do carro e fomos direto para o pronto socorro”, contou ao UOL.

O herói citado por Camila se chama Luciano Zacchia. Ele é cabo da PM do 39º Batalhão de São Vicente. Ele explicou como fez todo o procedimento em entrevista à reportagem.

“De pronto, peguei seu bebê e fiz o procedimento de pronto socorrido, tendo êxito em restabelecer seus sinais vitais. Porém, já havia uma viatura da PM as aguardando para levá-la ao hospital. Mesmo desengasgado, houve a necessidade deste procedimento”.

Hoje, Pedro Henrique está com saúde plena. E o susto ficou no passado. O policial, no entanto, vai guardar esse momento para sempre.

“A sensação de salvar uma vida é indescritível, e se tratando de um bebê. Absolutamente sensacional. Saber que a mãe entregou seu filho recém-nascido a um estranho, mesmo esse sendo um policial. Graças a Deus conseguimos salvar a vida dele. A mão de Deus estava por cima da minha. Foi Deus que o salvou”.

O policial e a mãe acreditam que casos bem sucedidos como esse podem reaproximar a PM dos cidadãos: “Se os policiais não fossem tão rápidos, tão prestativos, eu não estaria aqui pra contar uma história feliz, e sim uma história triste”, admitiu Camila. “Fiquei muito orgulhoso em saber que existem pessoas que acreditam no nosso serviço. Amo o que sou e o que faço. A instituição agradece muito a esta família, pois nos dignificou ainda mais”, emendou Zacchia.