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Exército no poder foi instrumento da vontade popular

Jair Bolsonaro

Especial para o UOL

26/03/2014 06h00

O Exército nunca foi intruso na política, mas sempre instrumento da vontade popular. 1964 foi exigência da sociedade. As mulheres nas ruas pediam o restabelecimento da ordem; os empresários não queriam seu patrimônio estatizado pelo golpe de esquerda que se avizinhava; a mídia clamava pelos militares, pois abominava a imprensa única; toda a Igreja Católica pedia a Deus para que os militares assumissem; a OAB e a ABI eram as mais exaltadas em prol das Forças Armadas.

Em 2 de abril de 1964, o Congresso Nacional – e não os militares – cassou o mandato de João Goulart. Em 9 de abril de 1964, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Franco Montoro, Chagas Freitas e Afonso Arinos. Poucos se abstiveram de votar.

Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos. Passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo. Só no governo Médici foram construídas 15 hidrelétricas. Com Geisel e Figueiredo, veio a Itaipu Binacional e a Usina de Angra, só para ficarmos na geração de energia.

Governos militares

Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos, e passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo

Sem as obras dos militares o Brasil não existiria. Os ministros eram escolhidos entre administradores, e não entre políticos. O povo ia às ruas não para clamar por educação, já que era de qualidade e para todos; o professor tinha como exercer sua autoridade na sala de aula e era respeitado fora dela.

O povo não foi às ruas clamar por emprego, pois ele era pleno; não pedia por segurança, porque se vivia em paz; não exigia o fim da corrupção, porque era praticamente inexistente.

O povo foi às ruas só, e tão somente, para pedir voto direto para presidente da República. Hoje, o povo vota para presidente, mas não tem saúde, segurança, educação, emprego, paz e futuro.

A Constituição de 1946 atribuía às Forças Armadas a garantia da lei e da ordem, e antes de 1964 o governo Jango incitava a insubordinação e a desordem. A influência russa era tamanha que o jornal “Tribuna da Imprensa” estampou a seguinte manchete em 20 de fevereiro de 1964: “Kruschev apoia frente Goulart”.  Ou se fazia a contrarrevolução ou todos nós hoje estaríamos cortando cana.

Aqueles 20 anos foram apelidados de ditadura, exatamente pelos que hoje estão no poder e que, dia após dia, dão sua demonstração de admiração às mais cruéis ditaduras - como a cubana -, e se entregam completamente à corrupção, aparelham o Judiciário e compram o Legislativo. Hoje, quem conhece um mínimo de política afirma que a verdade e a justiça passaram a ser filhas do PT.

Ameaça

Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo

Novamente se asfalta o caminho para a exceção. O Governo se aparelha com leis que abolem a propriedade privada (PEC 438/2011), retiram as autoridades dos pais sobre os filhos (PL 7672/2010), desconstroem na tenra idade e a heteronormatividade (PNDH3), cria o ódio entre brancos e negros (PL 6738/2013), ricos e pobres (PLP 137/2004), privilegia homossexuais (PL 122/2006), estimula a violência ao querer transformar presídios em hotéis cinco estrelas (PL 2230/2011), responsabiliza o cidadão de bem pelos crimes que o Estado não combate (Lei 10.826/2003), premia o ócio com bolsas vitalícias (Lei 10.836/2004) etc.

Os currículos escolares de hoje, diariamente, envenenam 30 milhões de alunos do ensino fundamental com ideologias de países que nunca admitiram liberdade em seu solo. Com textos e gravuras os livros condenam o capitalismo, o livre mercado e a propriedade privada exaltando o socialismo como remédio para todos os males.

Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc e pelo que há de pior na América Latina.

Deus salve 31 de março de 1964!

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211 Comentários

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Zé Lima

Esse crápula merece mesmo é uma boa sova! Mentiroso, safado!

localizer

O dep. Bolsonaro fala que as Forças Armadas foram instrumento da vontade popular. Ora, deputado! Vontade popular expressa com censura, sem voto direto, com torturas, perseguições? Faça-me o favor. Abrigam um facínora, que confessa ter torturado e matado e se orgulha disso e querem ser chamados de glorioso Exército? Covardes nunca são gloriosos, em qualquer regime político, lutando contra qualquer inimigo. Foram covardes aqui como teriam sido na Rússia comunista ou na Alemanha nazista.