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Cofundador da Microsoft doa US$ 100 milhões para luta contra o ebola

Paul Allen, cofundador da Microsoft - Nati Harnik/AP - 10.jul.2009
Paul Allen, cofundador da Microsoft Imagem: Nati Harnik/AP - 10.jul.2009

Em Los Angeles

23/10/2014 19h49

O cofundador da Microsoft e filantropo Paul Allen anunciou nesta quinta-feira (23) que doará outros US$ 100 milhões à luta contra o vírus do ebola.

Allen disse que sua ajuda será destinada ao desenvolvimento de material para que o Departamento de Estado americano possa tirar os profissionais infectados da África.

O filantropo, de 61 anos, também dará dinheiro à Organização Mundial da Saúde (OMS) para "aumentar sua capacidade de coordenação logística, necessária para o deslocamento de trabalhadores humanitários internacionais".

A realidade assustadora do ebola deveria nos motivar a proteger a sociedade e tomar ações para dar fim a esta epidemia", disse Allen em comunicado publicado em seu site oficial.

"O ebola não é problema dos outros. É problema nosso", afirmou o homem que, ao lado de Bill Gates, fundou a gigante da informática, Microsoft.

Allen acredita que todos deveriam colaborar com a luta contra o vírus, que já custou cerca de 5 mil vidas.

"A comunidade internacional deve dar um passo à frente com recursos que estejam à altura da velocidade e magnitude deste surto. Se você quer ser parte da solução, por favor, doe o que puder", pediu Allen.

O magnata americano, que já havia doado aproximadamente US$ 15 milhões, segundo a imprensa local, não é o único executivo que oferece dinheiro para essa luta.

Gates doou US$ 50 milhões por meio da fundação que tem com sua esposa Melinda, enquanto o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua esposa doaram outros 25 milhões.