Governo brasileiro restringe exames de gripe suína a casos graves
Preocupado com o congestionamento nos hospitais de referência e um possível impacto sobre o atendimento, o governo brasileiro decidiu restringir os exames de diagnóstico de gripe suína somente aos casos mais graves.
A recomendação é de que os casos de suspeita com sintomas mais leves, como da gripe comum, sejam encaminhados primeiro à rede de saúde.
Já os pacientes com patologias pré-existentes, como cardíacos ou diabéticos, devem procurar diretamente os hospitais especializados, informou o Ministério da Saúde.
A medida foi anunciada nesta sexta-feira, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Segundo ele, o objetivo é "preparar" o sistema de saúde para um cenário de agravamento da transmissão da doença.
Com 900 leitos em 62 hospitais de referência, o governo brasileiro quer garantir que haverá estrutura suficiente para atendimento aos casos mais graves.
"O ministério está trabalhando pra se antecipar a problemas futuros. Temos de ter uma estratégia dinâmica, adequada a cada realidade", disse Temporão.
Além disso, o governo quer evitar que os pacientes sejam medicados desnecessariamente, o que pode gerar resistência à medicação. Segundo o ministro, Dinamarca, Japão e Hong Kong já registraram casos de pacientes que não responderam aos remédios.
Na semana passada, o governo passou a recomendar que apenas os casos suspeitos que fazem parte de grupos de risco sejam medicados. Até então, todos os casos estavam sendo medicados.
Tratamento tardio O ministro descartou a possibilidade de que um diagnóstico tardio venha a prejudicar o tratamento. Segundo ele, o "tratamento não depende do diagnóstico".
"São coisas diferentes. Ainda que o diagnóstico não seja feito inicialmente em todos os casos, o tratamento estará em andamento", disse o ministro.
Temporão disse que as pessoas "não precisam correr para os hospitais se não tiverem todos os sintomas". Entre eles febre, dor de garganta, dores musculares e principalmente tosse.
Os casos que chegarem ao sistema de saúde comum serão avaliados por um médico, que decidirá se o paciente precisa ou não ser encaminhado para atendimento especializado. O ministro Temporão disse que esse procedimento é o mesmo do adotado nos casos suspeitos de gripe comum. Em 2006, 60 mil pessoas morreram no país por complicações causadas pela gripe sazonal.
De quinta para sexta-feira, o Ministério da Saúde registrou 19 casos de gripe suína no país, elevando o total de infectados para 756. Uma pessoa morreu.
Os Estados com o maior número de casos confirmados são: São Paulo (325), Rio Grande do Sul (101), Minas Gerais (84) e Rio de Janeiro (83).
Há três semanas, apenas 5% dos casos registrados haviam sido transmitidos dentro país. Na semana passada, esse número subiu para 30%.
A recomendação é de que os casos de suspeita com sintomas mais leves, como da gripe comum, sejam encaminhados primeiro à rede de saúde.
Já os pacientes com patologias pré-existentes, como cardíacos ou diabéticos, devem procurar diretamente os hospitais especializados, informou o Ministério da Saúde.
A medida foi anunciada nesta sexta-feira, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Segundo ele, o objetivo é "preparar" o sistema de saúde para um cenário de agravamento da transmissão da doença.
Com 900 leitos em 62 hospitais de referência, o governo brasileiro quer garantir que haverá estrutura suficiente para atendimento aos casos mais graves.
"O ministério está trabalhando pra se antecipar a problemas futuros. Temos de ter uma estratégia dinâmica, adequada a cada realidade", disse Temporão.
Além disso, o governo quer evitar que os pacientes sejam medicados desnecessariamente, o que pode gerar resistência à medicação. Segundo o ministro, Dinamarca, Japão e Hong Kong já registraram casos de pacientes que não responderam aos remédios.
Na semana passada, o governo passou a recomendar que apenas os casos suspeitos que fazem parte de grupos de risco sejam medicados. Até então, todos os casos estavam sendo medicados.
Tratamento tardio O ministro descartou a possibilidade de que um diagnóstico tardio venha a prejudicar o tratamento. Segundo ele, o "tratamento não depende do diagnóstico".
"São coisas diferentes. Ainda que o diagnóstico não seja feito inicialmente em todos os casos, o tratamento estará em andamento", disse o ministro.
Temporão disse que as pessoas "não precisam correr para os hospitais se não tiverem todos os sintomas". Entre eles febre, dor de garganta, dores musculares e principalmente tosse.
Os casos que chegarem ao sistema de saúde comum serão avaliados por um médico, que decidirá se o paciente precisa ou não ser encaminhado para atendimento especializado. O ministro Temporão disse que esse procedimento é o mesmo do adotado nos casos suspeitos de gripe comum. Em 2006, 60 mil pessoas morreram no país por complicações causadas pela gripe sazonal.
De quinta para sexta-feira, o Ministério da Saúde registrou 19 casos de gripe suína no país, elevando o total de infectados para 756. Uma pessoa morreu.
Os Estados com o maior número de casos confirmados são: São Paulo (325), Rio Grande do Sul (101), Minas Gerais (84) e Rio de Janeiro (83).
Há três semanas, apenas 5% dos casos registrados haviam sido transmitidos dentro país. Na semana passada, esse número subiu para 30%.
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