Multidão protesta contra lei de aborto na Espanha
Dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas de Madri, capital espanhola, protestar contra a lei aprovada recentemente pelo Parlamento que permite a realização de aborto por meninas a partir dos 16 anos, até a 14ª semana de gestação.
As manifestações chamadas Marcha Pela Vida 2010 incluem passeatas em 70 cidades espanholas, bem como ações ao redor do mundo, em cidades como Buenos Aires, Lima, Monterrey, Cidade da Guatemala, La Paz, Paris e Bruxelas.
Os manifestantes, em Madri, incluíam homens, mulheres, idosos e jovens. Muitas famílias compareceram com crianças pequenas trajadas para passeio.
As famílias exigem a derrogação da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e da Interrupção Voluntária da Gravidez, que entra em vigor em julho.
Além de manter o prazo para o aborto, a lei ainda permite que a gravidez seja interrompida até a 22ª semana se houver grave risco para a vida ou saúde da gestante, ou sérias anomalias no feto.
As marchas foram convocadas por cerca de 270 organizações, entre elas Direito a Vivir, HazteOir.org e Médicos por la Vida.
Reforma Social Esta lei é uma das últimas medidas de reforma social aprovadas na Espanha, como o casamento gay, que vem causando mal-estar entre os setores conservadores e a Igreja Católica.
Os críticos da nova lei afirmam que o governo está promovendo os abortos em vez de apoiar a maternidade.
Mas a nova lei só está regulando o que ocorre atualmente no país, já que o aborto é permitido desde que a gestante afirme que sua saúde mental está em risco, caso leve a gravidez adiante.
Em 2008, foram realizados mais de 115 mil abortos no país, a maioria com base nesta premissa e durante as primeiras 12 semanas de gestação.
A nova lei também prevê melhorias na educação sexual nas escolas e maior acesso aos métodos anticoncepcionais.
As manifestações chamadas Marcha Pela Vida 2010 incluem passeatas em 70 cidades espanholas, bem como ações ao redor do mundo, em cidades como Buenos Aires, Lima, Monterrey, Cidade da Guatemala, La Paz, Paris e Bruxelas.
Os manifestantes, em Madri, incluíam homens, mulheres, idosos e jovens. Muitas famílias compareceram com crianças pequenas trajadas para passeio.
As famílias exigem a derrogação da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e da Interrupção Voluntária da Gravidez, que entra em vigor em julho.
Além de manter o prazo para o aborto, a lei ainda permite que a gravidez seja interrompida até a 22ª semana se houver grave risco para a vida ou saúde da gestante, ou sérias anomalias no feto.
As marchas foram convocadas por cerca de 270 organizações, entre elas Direito a Vivir, HazteOir.org e Médicos por la Vida.
Reforma Social Esta lei é uma das últimas medidas de reforma social aprovadas na Espanha, como o casamento gay, que vem causando mal-estar entre os setores conservadores e a Igreja Católica.
Os críticos da nova lei afirmam que o governo está promovendo os abortos em vez de apoiar a maternidade.
Mas a nova lei só está regulando o que ocorre atualmente no país, já que o aborto é permitido desde que a gestante afirme que sua saúde mental está em risco, caso leve a gravidez adiante.
Em 2008, foram realizados mais de 115 mil abortos no país, a maioria com base nesta premissa e durante as primeiras 12 semanas de gestação.
A nova lei também prevê melhorias na educação sexual nas escolas e maior acesso aos métodos anticoncepcionais.
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