Mais de 7 milhões na África têm acesso ao tratamento do HIV
O Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids, Unaids, divulgou nesta terça-feira (21) um relatório sobre progressos recentes de combate ao vírus na África.
O número de pessoas recebendo tratamento antirretroviral no continente subiu de menos de 1 milhão em 2005 para mais de 7 milhões em 2012. Segundo o Unaids, as mortes relacionadas a Aids caíram 32% no período e o número de novas infecções diminuiu 33% na última década.
Desafio zero
O relatório atribui o sucesso à "forte liderança e à responsabilidade compartilhada na África e entre a comunidade global". O Unaids também realça a importância do compromisso sustentado para garantir que o continente alcance zero novos casos de infecção, zero discriminação e zero mortes relacionadas a Aids.
A África continua sendo a região do mundo mais afetada pelo HIV, com 69% dos casos globais. Mas apesar da tendência positiva, só em 2011, foram 1,8 milhão de novas infecções e 1,2 milhão morreram no continente por doenças relacionadas a aids.
Países lusófonos
O Unaids destaca que 16 países, incluindo São Tomé e Príncipe e Moçambique, garantem a mais de 75% das mulheres grávidas com HIV o tratamento antirretroviral para prevenir a transmissão do vírus ao bebê.
O lançamento do relatório do Unaids coincide com uma conferência em Addis Abeba, na Etiópia, que celebra os 50 anos da União Africana. Para a agência da ONU, a liderança do grupo é essencial para reverter a epidemia.
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