Itália exige plano da UE para imigração ilegal
ROMA, 22 Out 2013 (AFP) - A Itália vai propor à União Europeia a aplicação de "quatro medidas" para enfrentar a imigração ilegal, em ocasião da cúpula a ser realizada entre quarta e quinta-feira em Bruxelas.
"Iremos propor à Europa quatro medidas precisas depois da tragédia de Lampedusa", anunciou o chefe de Governo Enrico Letta, lembrando o naufrágio de uma embarcação em 3 de outubro em que quase 400 imigrantes ilegais morreram afogados.
"Trata-se de um problema para toda a Europa", advertiu Letta ao Parlamento italiano.
Entre as medidas que a Itália espera que sejam adotadas pela Europa está o desenvolvimento de um sistema de vigilância entre os países do sul do continente, o Eurosul.
Também vai propor o fortalecimento da agência para as fronteiras, a Frontex, o gerenciamento do fluxo de imigração e o início de um diálogo com os países de onde partem os imigrantes, segundo o chefe de governo.
A Itália pede ainda que o novo sistema Eurosul, responsável pela vigilância das fronteiras dos países banhados pelo Mediterrâneo, entre em operação no mês de dezembro.
"Não aceitaremos um compromisso. Não queremos que a tragédia de Lampedusa seja considerada um acidente ocasional que não se repetirá com a chegada do inverno", lamentou Letta.
Mais de 400 imigrantes morreram em dois naufrágios em menos de uma semana. O primeiro aconteceu próximo à ilha de Lampedusa, que terminou com 366 vítimas, em sua maioria somalis e eritreus.
"Por sua história e seus nobres ideais, a Europa não pode deixar de reagir diante de tais tragédias", disse Letta, que pede aos demais países da União Europeia que dividam o peso de receber uma onda de imigrantes e refugiados que fogem de seus países de origem devido a problemas sociais e políticos.
Itália, Malta e Grécia tentam enfrentar este fenômeno em conjunto, apesar de boa parte dos imigrantes terem como objetivo chegar a países do norte do Velho Continente.
bur-kv/ame/mr/dm
"Iremos propor à Europa quatro medidas precisas depois da tragédia de Lampedusa", anunciou o chefe de Governo Enrico Letta, lembrando o naufrágio de uma embarcação em 3 de outubro em que quase 400 imigrantes ilegais morreram afogados.
"Trata-se de um problema para toda a Europa", advertiu Letta ao Parlamento italiano.
Entre as medidas que a Itália espera que sejam adotadas pela Europa está o desenvolvimento de um sistema de vigilância entre os países do sul do continente, o Eurosul.
Também vai propor o fortalecimento da agência para as fronteiras, a Frontex, o gerenciamento do fluxo de imigração e o início de um diálogo com os países de onde partem os imigrantes, segundo o chefe de governo.
A Itália pede ainda que o novo sistema Eurosul, responsável pela vigilância das fronteiras dos países banhados pelo Mediterrâneo, entre em operação no mês de dezembro.
"Não aceitaremos um compromisso. Não queremos que a tragédia de Lampedusa seja considerada um acidente ocasional que não se repetirá com a chegada do inverno", lamentou Letta.
Mais de 400 imigrantes morreram em dois naufrágios em menos de uma semana. O primeiro aconteceu próximo à ilha de Lampedusa, que terminou com 366 vítimas, em sua maioria somalis e eritreus.
"Por sua história e seus nobres ideais, a Europa não pode deixar de reagir diante de tais tragédias", disse Letta, que pede aos demais países da União Europeia que dividam o peso de receber uma onda de imigrantes e refugiados que fogem de seus países de origem devido a problemas sociais e políticos.
Itália, Malta e Grécia tentam enfrentar este fenômeno em conjunto, apesar de boa parte dos imigrantes terem como objetivo chegar a países do norte do Velho Continente.
bur-kv/ame/mr/dm
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.