Números do Ebola são subestimados nos países mais afetados
GENEBRA, 21 Out 2014 (AFP) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou nesta terça-feira que os números relativos aos casos de febre Ebola nos três países mais afetados - Serra Leoa, Guiné e Libéria - estão abaixo da realidade.
"Nós sabemos que nesses três países os números são subestimados", afirmou em Genebra uma fonte da organização que administra a luta contra a epidemia.
"São 10%, 20%? Não sei. O que sabemos é que não encontramos todos os casos", acrescentou.
Os três países citados representam a grande maioria dos 9.200 casos de Ebola assinalados em sete nações.
Esta doença é fatal em 70% dos casos.
Até a presente data, cerca de 4.500 pessoas morreram por causa desta doença.
A OMS, que considera o Ebola como uma emergência sanitária mundial, foi criticada por ter demorado a reagir quando a epidemia começou, em dezembro de 2013.
A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), que foi uma das primeiras a dar o alerta a respeito do Ebola, indicou nesta terça-feira que se achava "frustrada e revoltada porque a resposta mundial para esta epidemia foi tão lenta e inadequada".
"Nós sabemos que nesses três países os números são subestimados", afirmou em Genebra uma fonte da organização que administra a luta contra a epidemia.
"São 10%, 20%? Não sei. O que sabemos é que não encontramos todos os casos", acrescentou.
Os três países citados representam a grande maioria dos 9.200 casos de Ebola assinalados em sete nações.
Esta doença é fatal em 70% dos casos.
Até a presente data, cerca de 4.500 pessoas morreram por causa desta doença.
A OMS, que considera o Ebola como uma emergência sanitária mundial, foi criticada por ter demorado a reagir quando a epidemia começou, em dezembro de 2013.
A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), que foi uma das primeiras a dar o alerta a respeito do Ebola, indicou nesta terça-feira que se achava "frustrada e revoltada porque a resposta mundial para esta epidemia foi tão lenta e inadequada".
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