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Família de menina que morreu queimada no Maranhão cobra combate à violência

Familiares e amigos lotaram a igreja de Nossa Senhora da Consolação, em São Luís, no domingo (12) - Beto Macário/UOL
Familiares e amigos lotaram a igreja de Nossa Senhora da Consolação, em São Luís, no domingo (12) Imagem: Beto Macário/UOL

Em São Luís

13/01/2014 07h52

A família de Ana Clara, 6, que morreu após ter 95% do corpo queimado, cobrou combate à violência por parte do governo, antes da missa de 7º dia, em São Luís. "Ver quem cometeu o crime contra minha filha preso alivia muito, mas não traz ela de volta", disse o pai, Wenderson de Sousa, de 25 anos.

Preso diz que transferências podem gerar mais ataques

A família foi à Paróquia Nossa Senhora da Conceição vestindo camisetas com a foto de Ana Clara e do bisavô, Dasico, 80, que morreu de problemas cardíacos ao saber do ataque à menina. A mãe da criança está internada em Brasília. A Igreja Católica também realizou missas em homenagem à menina em toda a capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ana Clara morreu três dias depois de ser queimada em um ataque a ônibus ordenado por presos, em São Luís, no último dia 3. Na ação, outras quatro pessoas feridas, entre elas a mãe de Ana Clara, e sua irmã, de 1 ano e 5 meses. O ataque foi ordenado por detentos que estão no complexo de Pedrinhas, foco de uma crise na segurança pública do Estado.