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BNDES libera R$ 1,6 bilhão para a linha 6 do Metrô de SP

A presidente Dilma Roussef (PT) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciam a parceria público-privada (PPP) para a obra da Linha 6-Laranja do Metrô - Roberto Stuckert Filho/PR
A presidente Dilma Roussef (PT) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciam a parceria público-privada (PPP) para a obra da Linha 6-Laranja do Metrô Imagem: Roberto Stuckert Filho/PR

Em São Paulo

26/06/2014 11h14

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinaram na manhã desta quinta-feira (26) contrato de financiamento de R$ 1,6 bilhão para a linha 6-laranja do Metrô.

"É uma linha muito importante, uma das maiores de São Paulo", disse o governador, durante cerimônia de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), na sede da Prefeitura de São Paulo.

Participam da cerimônia, além do governador e de Coutinho, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT). Durante a cerimônia, Alckmin diz que ele, Haddad e Dilma "são imunes" ao ciclo eleitoral e voltou a dizer que Dilma é sempre "mensageira de boas novas para São Paulo".

A linha 6-laranja do Metrô ligará a Vila Brasilândia, na zona norte da capital, até a estação São Joaquim (linha 1-azul), na região central, além de fazer integração com a linha 4-amarela e com a CPTM (linhas 7-rubi e 8-diamante). A nova linha terá 15,3 km de extensão, 15 estações e demanda prevista de 633 mil passageiros por dia útil.

A construção da linha 6 será feita por meio de uma parceria público-privada (PPP) operada pela empresa vencedora da licitação, o Consórcio Move São Paulo, composto pelos grupos Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo Fundo Eco Realty.

Segundo o governo do Estado, o valor do empreendimento é de R$ 9,6 bilhões. Do total, o BNDES será responsável por 39,2% do financiamento e 13,9% serão de recursos do governo estadual. O consórcio arcará com os 46,9% restante.