Metais recuam diante de incertezas com China
Embora a China responda por cerca de 40% do consumo global de cobre, não há indícios que apontem para uma demanda crescente pelo metal industrial, disse Ed Meir, da INTL FCStone em sua apresentação no evento LME Week. Meir afirmou que vê uma chance de 30% de o crescimento da China recuar para 5% a 6% no próximo ano, a partir de uma alta esperada de 7,2% em 2014, o cenário chamado de "hard landing". Ele ressaltou uma preocupação especial com o mercado imobiliário, que compõe 20% do Produto Interno Bruto.
Um dólar forte também poderia prejudicar o preço do cobre, alertou Meir, prevendo que os preços do cobre na London Metal Exchange (LME) ficariam em média em US$ 6.700 por tonelada em 2015.
Outros participantes do mercado concordam que a perspectiva de demanda da China pode pesar sobre os preços do cobre, dado vários atrasos recentemente anunciados em metas de produção.
A mina de cobre de Las Bambas, no Peru, vai custar mais e demorará mais para ser concluída do que o esperado anteriormente, de acordo com o banco de investimentos americano Morgan Stanley. A notícia segue o anúncio feito pela operadora da mina de cobre Oyu Tolgoi, na Mongólia, de que não vai conseguir atingir a meta de produção neste ano.
Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 1,3%, para US$ 6.555,25 por tonelada, por volta das 9h30 (de Brasília). O alumínio recuava 0,2%, para US$ 1.967,25 por tonelada, o zinco tinha queda de 1,1%, para US$ 2.223,25 por tonelada, o níquel perdia 1,9%, a US$ 15.390,00 por tonelada, o chumbo cedia 0,6%, a US$ 2.015,75 por tonelada, e o estanho estava estável em US$ 19.298,00 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da Nymex, o cobre para dezembro recuava 0,63%, a US$ 2,9845 por libra-peso, às 10h27 (de Brasília). Fonte: Dow Jones Newswires.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.