Juros futuros têm viés positivo, em linha com o dólar
Às 9h48, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,12%, cotado a R$ 2,4910, na mínima. Na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,17%, de 12,12% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 11,99%, na máxima, de 11,87% no ajuste da véspera.
À espera de notícias sobre o front político, os investidores digerem a queda da taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País para 4,9% em setembro, de 5,0% em agosto, no menor nível para o mês desde o início da série histórica do IBGE, em março de 2002. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de 4,9% a 5,3%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou ligeira alta de 0,1%, em base mensal, e alta de 1,5% na comparação com setembro de 2013.
Segundo o instituto, o número de postos de trabalho recuou em setembro, mas a população desocupada encolheu mais. De todo modo, a queda na taxa de desemprego em setembro está sendo divulgada a poucos dias da eleição, num quadro de empate técnico no limite da margem de erro das pesquisas entre Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB).
Já no exterior, dados de atividade tentam animar os mercados, ao passo que a safra mista de balanços corporativos dificulta a definição de um rumo único. Na agenda econômica norte-americana, às 10h30, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego e o índice regional de atividade em setembro da distrital de Chicago do Federal Reserve.
Às 11h45, é a vez da leitura preliminar de outubro do índice dos gerentes de compras (PMI) industrial nos EUA e, na sequência, às 12 horas, sai o índice dos indicadores antecedentes em setembro. Às 13 horas, será conhecido o índice regional de atividade em outubro do Fed de Kansas City. Na safra de balanços, serão divulgados os resultados trimestrais da 3M, Amazon.com e América Móvil, entre outros.
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