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Bovespa sobe forte à espera de nova equipe econômica

24/11/2014 10h40

São Paulo - A Bovespa começou o pregão em alta, dando continuidade à animação exibida na sexta-feira, 21, e há pouco já tinha rompido os 57 mil pontos. Assim como na última sessão, o principal driver é a equipe econômica de Dilma Rousseff no segundo mandato, com nomes já extraoficialmente revelados. O atual cenário, que pode ser confirmado na quinta-feira, é com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini continuando no Banco Central. As estatais sobem forte, com os papéis da Petrobras avançando quase 6% e os da Eletrobras e Banco do Brasil com valorização de mais de 2%. O exterior positivo ajuda a reforçar esse movimento.

Às 10h18, o Ibovespa subia 1,90%, aos 57.191,46 pontos, após atingir a máxima de 57.359 pontos (+2,27%). Petrobrás PN subia 4,41% e ON, +4,18%. Banco do Brasil ON tinha alta de 2,61% enquanto Eletrobras PNB subia 2,87% e Eletrobras ON +2,79%. As ações da CSN estavam entre as maiores altas, de 4,19% nas ações ordinárias, após o anúncio da assinatura de acordo com seus sócios na Namisa.

No mercado futuro em Nova York, o Dow Jones subia 0,19%, Nasdaq tinha alta de 0,29% e S&P 500 avançava 0,23%. Na Europa, Londres destoava, em queda de 0,06%, mas a Bolsa de Paris subia 0,90% e a de Frankfurt avançava 0,71%, com o dado da Alemanha favorecendo o movimento.

O índice de sentimento das empresas da Alemanha subiu para 104,7 em novembro, de 103,2 em outubro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 24, pelo instituto alemão Ifo. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam ligeiro recuo do indicador, a 103,0. Além disso, há expectativa entre os investidores de que após a surpresa com o anúncio de corte de juros na semana passada, a China possa adotar mais estímulos à economia.

Na manhã desta segunda-feira, 24, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, que participa de palestra em São Paulo, disse é preciso aumentar "a competitividade para reduzir inflação no padrão de normalidade" e que cabe às autoridades públicas incentivar o crédito.