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Maresias e outras 17 praias do litoral norte de SP estão impróprias para banho

Maresias é uma das setes praias impróprias para banho em São Sebastião - Bruno Poletti/Folhapress
Maresias é uma das setes praias impróprias para banho em São Sebastião Imagem: Bruno Poletti/Folhapress

Em São Sebastião

30/01/2015 08h42

Em plena temporada de verão, o turista que passar o fim de semana no litoral norte de São Paulo vai encontrar 18 praias sem condições para o banho de mar, já que foram classificadas como impróprias pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em levantamento feito nesta semana. Entre as poluídas por esgoto, está a badalada Maresias. Toda a orla está com bandeira vermelha.

São Sebastião lidera o número de praias poluídas neste último levantamento, com sete locais: Cigarras, São Francisco, Pontal da Cruz, Deserta, Porto Grande, Paúba e Maresias.

Em seguida, vem Ilhabela, com seis impróprias: Sino, Barreiro, Itaquanduba, Itaguaçu, Perequê e Portinho. Esta última está em um santuário ecológico marinho, e raramente aparece como imprópria.

Algumas praias da região central do arquipélago são procuradas pelos turistas de cruzeiros marítimos. Em Caraguatatuba, são três as praias poluídas: Cocanha, Prainha e Indaiá, enquanto Ubatuba registra duas, Itaguá e Enseada.

A menos de 50 metros de uma bandeira vermelha, a paulistana Rochelle Alves, 22, tomava banho de mar na praia do Perequê, em Ilhabela, ontem à tarde, com o filho de 3 anos. Informada sobre a poluição da água, ela disse não ter percebido a bandeira.

"A água está tão clarinha, limpinha, que é difícil acreditar que ela esteja poluída", afirmou. Em seguida, retirou seu filho do mar e voltou para a pousada. "Preciso dar um banho de água doce nele."

Cristina Camolez, do Setor de Águas Litorâneas da Cetesb, afirma que o problema acontece por causa das chuvas. "É comum esta quantidade de praia imprópria em janeiro, que é um período de chuvas", explica.

Segundo ela, as chuvas acabam levando para o mar esgotos despejados clandestinamente em redes de águas pluviais. "A recomendação é que o banhista evite entrar no mar logo após a ocorrência de chuvas." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".