Ciclistas vão ao Palácio da Guanabara em protesto
Durante o ato, o ciclista Raphael Pazos, de 40 anos, presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro, anunciou medidas para tentar reduzir a insegurança dos ciclistas no Rio.
"Roubos de bicicletas são comuns há pelo menos um ano, mas até hoje não há estatísticas. O caso é registrado genericamente, como roubo a transeunte. Na próxima semana deve ser votado em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Rio um projeto de lei da deputada Martha Rocha que inclui o item subtração de bicicleta na lista de tipos penais da Secretaria de Segurança. Isso permitirá saber onde os roubos se concentram, para orientar o policiamento", afirma Raphael.
O projeto de lei cria também um cadastro estadual de bicicletas roubadas, que facilitará a identificação, pelos proprietários, das bicicletas recuperadas pela polícia. "Hoje a polícia faz seu trabalho, recupera muitas bicicletas. Mas elas são encontradas em lugares muito diferentes de onde foram roubadas, vão para a delegacia da área e ficam lá enferrujando e ocupando espaço, porque o dono não é informado", argumenta Raphael.
Segundo ele, atualmente são roubadas, em média, três bicicletas por dia na cidade do Rio, a maioria dentro das ciclovias. "A ciclovia do Maracanã é a faixa de Gaza do ciclismo carioca", classifica.
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