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Haddad nega que vá paralisar plano de 40 km/h em vias de bairro

Desde 1° de julho, velocidade na rua Augusta, no centro de SP, foi reduzida para 40 km/h - Robson Ventura/Folhapress
Desde 1° de julho, velocidade na rua Augusta, no centro de SP, foi reduzida para 40 km/h Imagem: Robson Ventura/Folhapress

Em São Paulo

01/09/2015 17h29

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) negou nesta terça-feira, 1º, que vai congelar o plano de redução da velocidade máxima para 40 km/h nas vias de bairro. O objetivo com o programa de diminuição do limite de velocidade é reduzir o número de mortos e feridos no trânsito da capital paulista.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, após o desgaste provocado pela redução do limite em avenidas importantes da cidade, o prefeito havia decidido paralisar o passo seguinte do projeto, que é alterar a velocidade máxima em vias coletoras, previsto para acontecer em 2016, ano eleitoral. Haddad, no entanto, desmentiu a informação.

"Quando lancei o programa, deixei claro que iríamos acompanhar duas variáveis: a queda dos acidentes sobretudo aqueles com vítimas, e a lentidão no trânsito. As duas variáveis estão em queda", disse Haddad, após participar da solenidade de anúncio de construção de 126 casas destinadas para habitação social no centro da cidade. "Enquanto isso estiver acontecendo, o programa não será revisto", afirmou.

De acordo com Haddad, não há qualquer previsão para alterar "um projeto que vem dando certo". O programa só passaria por uma "recalibragem", segundo o prefeito, se a tendência de queda da lentidão e dos acidentes se inverter. "Se isso se alterar, vamos divulgar os resultados e eventualmente podemos fazer uma recalibragem. Não é o caso no momento. Ao contrário. Todos os indicadores são favoráveis. Para que alterar um programa que está dando certo?"

Para Haddad, a população perceberá aos poucos os benefícios da medida adotada pela prefeitura. "Mesmo com toda a dificuldade de explicar, porque não é óbvio, que a queda da velocidade melhora o trânsito em função da queda de acidentes. Isso as pessoas vão sentindo aos poucos", disse.