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Prefeitura de SP antecipa instalação de tendas para atender pacientes com dengue

13/02/2016 08h32Atualizada em 13/02/2016 10h46

São Paulo, 13/02/2016 - Após a disparada de casos de dengue na capital paulista, a Prefeitura resolveu antecipar a instalação de tendas para atender pacientes nas áreas mais afetadas pela transmissão do vírus. O secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na sexta-feira (12) que os distritos de Lajeado e Penha, na zona leste, serão os primeiros a receber o serviço.

Os equipamentos começarão a funcionar ainda neste mês. No ano passado, a instalação havia ocorrido só a partir de abril. O número de tendas neste ano também pode superar o de 2015. Segundo o secretário, as tendas vão oferecer testes rápidos para diagnosticar dengue, além de hemogramas e tratamento aos doentes.

De acordo com o último balanço da Prefeitura, foram 4.065 notificações da doença em São Paulo nas três primeiras semanas epidemiológicas de 2016 --três vezes mais do que no ano passado, quando houve 1.346 notificações no mesmo período. Já os casos confirmados saltaram de 376 para 528. Também já foram descartadas 1.062 suspeitas neste ano.

Em 2015, dez tendas de apoio foram instaladas na cidade. Para 2016, São Paulo poderá ter até quatro equipamentos a mais, de acordo com Padilha. "A previsão da Prefeitura é de instalar até 14 tendas. Lógico que isso vai acontecendo ao longo da evolução do período epidêmico", disse. "Os casos começam a aumentar, sobretudo, no fim de fevereiro e em março e abril. A Prefeitura este ano se antecipou."

Um dos objetivos da tenda é desafogar outros serviços municipais, como Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). "Aquilo que a Saúde pode contribuir mais é para reduzir casos graves e risco de óbitos", afirmou Padilha.

O distrito de Lajeado já registrou 51 notificações neste ano e tem coeficiente de 30,5 casos por 100 mil habitantes. Segundo lugar em números absolutos, a Penha teve 18 notificações e o coeficiente é de 14 casos por 100 mil habitantes.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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