Próximos protestos não devem terminar no Largo da Batata, diz Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira (7) que a Secretaria de Segurança Pública do Estado se reuniu com deputados federais e estaduais, além de políticos, como o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), para recomendar que as próximas manifestações não terminem no Largo da Batata.
O local no bairro de Pinheiros, na região oeste da capital paulista, foi palco de conflito envolvendo a Polícia Militar e participantes de uma manifestação contra o governo Temer no domingo (4).
Segundo o governador, por ter apenas uma estação de metrô, a alta concentração de pessoas num único local dificulta a dispersão, levando a tumultos - diferentemente da Avenida Paulista, onde a dispersão das pessoas é diluída porque há várias estações.
Mais um protesto contra Temer e a favor de nova eleição presidencial está marcado para esta quinta-feira (8), com previsão de começar e terminar no Largo da Batata. Porém, por conta do intervalo entre o início e o fim da manifestação, a Secretaria de Segurança Pública não crê na repetição de conflitos como o ocorrido no domingo.
Alckmin disse ainda que considera "bem-vinda" a decisão do Ministério Público Federal de acompanhar as próximas manifestações para conferir se há excessos nas ações de policiais. "Ajuda a aperfeiçoar o trabalho", comentou.
Questionado se direitos humanos foram violados nos protestos contra Temer em São Paulo, Alckmin respondeu que a polícia filma todas suas atividades para, se necessário, fazer a correção interna.
Após assistir ao desfile cívico-militar em comemoração ao dia da Independência no sambódromo de São Paulo, na zona norte, Alckmin voltou a defender a ação da polícia nos últimos protestos. O tucano reiterou que é preciso coibir atos de vandalismo.
"A Polícia Militar está sempre orientada a fortalecer a democracia e garantir a segurança das manifestações. Manifestação política é legítima, nenhum problema. Agora, é preciso coibir vandalismo, a depredação de patrimônio público e de patrimônio privado." Ele acrescentou que a polícia continua sendo orientada a garantir as manifestações e, ao mesmo tempo, a "segurança de todos".
"Nossa tarefa é fortalecer a democracia, garantir o direito de manifestação e preservar a ordem. Não se pode deixar incendiar carros de pessoas e depredar patrimônio", assinalou o governador.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.