Empresário visto como operador do PMDB pela Lava Jato negocia delação
Depois de apontado pelo ex-gerente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa Gustavo da Costa Marques como um dos operadores de propinas ao senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA), o empresário Rodrigo Brito iniciou tratativas para um acordo de colaboração com investigadores da Lava Jato. O "Estadão" apurou que ele pretende prestar novo depoimento a ser prestado à Polícia Federal.
Rodrigo é filho de Fernando Brito, dono da AP Energy Engenharia e Montagem, que, segundo as investigações, foi usada pela Camargo para intermediar pagamento de ao menos R$ 2 milhões a Lobão, em suborno referente às obras de Belo Monte.
Como revelou o Estadão nesta terça-feira, 15, Marques, que também colabora com a Lava Jato, afirmou à PF ter omitido informações em dois depoimentos para seguir "versão estabelecida" pela empreiteira.
O advogado de Rodrigo Brito, Daniel Bialski, disse que não poderia comentar o caso, pois ele é sigiloso. A defesa de Lobão nega irregularidades. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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