Servidores acampados em frente à Alerj resistem à forte chuva
O acampamento tem como objetivo pressionar os deputados a votar contra o pacote de medidas de austeridade do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) que está em apreciação na Alerj. "Choveu muito, mas vale a pena o sacrifício. É pouco tempo aqui para resultados importantes. Os servidores já decidiram: não vamos pagar a conta da corrupção. Amanhã é nosso 'dia D'", disse Luiz Eduardo Ferreira, do Sindicato dos Profissionais da Faetec.
Nesta terça-feira, 13, o esquema de policiamento no entorno da Alerj está bem menor do que o da véspera, quando foi realizado um grande protesto. As ruas Primeiro de Março e Assembleia estavam abertas ao tráfego pela manhã e não havia barreiras policiais nas imediações da Casa, tampouco revista de mochilas (policiais checaram bolsas nesta segunda em busca de morteiros).
Há uma semana, um ato terminou com repressão violenta da PM, que usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes.
Às 11h estava marcada uma reunião entre deputados e representantes da Secretaria de Segurança, Polícias Civil e Militar, bombeiros e sindicatos, para tratar da votação desta quarta-feira, 14, a mais importante para os servidores: o aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo de 11% para 14% e o congelamento de salários até 2020 - daí a alcunha de "dia D".
A pauta desta terça gera menos controvérsia: os deputados irão votar o aumento do ICMS para produtos como bebidas e gasolina. Parlamentares estão reunidos para tratar de emendas. Mais tarde, a casa debaterá também o orçamento do Rio para 2017.
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