Egípcios vão às urnas para votar nova Constituição
CAIRO, 14 JAN (ANSA) - Começaram hoje, 14, no Egito as votações do referendo popular para aprovação da nova Constituição do país. 53 milhões de eleitores têm direito ao voto. O texto do referendo foi alterado por uma comissão de 50 representantes, após o "congelamento" da Constituição aprovada em 2012, após a destituição do presidente Mohamed Morsi no último mês de julho.
O primeiro-ministro interino, Hazem el-Beblawi, está confiante no êxito da nova Constituição. Em declaração para a agência de notícias do governo Mena, el-Beblawi lembrou que "votar é um dever nacional". Manifestações Para as votações foi criado um grande esquema de segurança. 160 mil agentes de segurança foram destacados para auxiliar o exército durante as votações. O ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, colocou sob vigilância os opositores que pretendem boicotar o voto e impedir o fluxo de votações. "Serão tratados com dureza e firmeza", declarou o ministro. Veículos foram proibidos de estacionar próximos aos locais de votação, para impedir atentados a bomba.
Apesar de todo o esquema de segurança, uma bomba artesanal explodiu em frente ao Tribunal de Cairo, pouco antes do início das votações. Até o momento não foram relatadas vítimas do atentado, que provocou danos ao edifício e aos prédios vizinhos.
Após a explosão, dezenas de pessoas se agruparam em frente ao tribunal mostrando imagens do chefe das Forças Armadas, General Abdel Fattah aL-Sisi, homem à frente da destituição do ex-presidente Morsi. Apenas uma hora após a abertura das votações, foram relatados em diversas cidades do Egito confrontos entre pessoas favoráveis a Morsi e a polícia. Em Alexandria, Beni Suef e no Alto Egito policiais dispararam gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que tentavam impedir o acesso às zonas eleitorais.
Um manifestante morreu em Beni Suef. Os ataques no Egito se multiplicaram após a destituição em julho de 2013 do presidente Mohamed Morsi pelo exército. Desde então, sob a pressão dos militares, as autoridades guiam o país para uma "transição democrática" que tem sua primeira etapa no referendo de hoje. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O primeiro-ministro interino, Hazem el-Beblawi, está confiante no êxito da nova Constituição. Em declaração para a agência de notícias do governo Mena, el-Beblawi lembrou que "votar é um dever nacional". Manifestações Para as votações foi criado um grande esquema de segurança. 160 mil agentes de segurança foram destacados para auxiliar o exército durante as votações. O ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, colocou sob vigilância os opositores que pretendem boicotar o voto e impedir o fluxo de votações. "Serão tratados com dureza e firmeza", declarou o ministro. Veículos foram proibidos de estacionar próximos aos locais de votação, para impedir atentados a bomba.
Apesar de todo o esquema de segurança, uma bomba artesanal explodiu em frente ao Tribunal de Cairo, pouco antes do início das votações. Até o momento não foram relatadas vítimas do atentado, que provocou danos ao edifício e aos prédios vizinhos.
Após a explosão, dezenas de pessoas se agruparam em frente ao tribunal mostrando imagens do chefe das Forças Armadas, General Abdel Fattah aL-Sisi, homem à frente da destituição do ex-presidente Morsi. Apenas uma hora após a abertura das votações, foram relatados em diversas cidades do Egito confrontos entre pessoas favoráveis a Morsi e a polícia. Em Alexandria, Beni Suef e no Alto Egito policiais dispararam gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que tentavam impedir o acesso às zonas eleitorais.
Um manifestante morreu em Beni Suef. Os ataques no Egito se multiplicaram após a destituição em julho de 2013 do presidente Mohamed Morsi pelo exército. Desde então, sob a pressão dos militares, as autoridades guiam o país para uma "transição democrática" que tem sua primeira etapa no referendo de hoje. (ANSA)
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