Artista une passado e presente em fotos para expor trauma do golpe no Chile
11 de setembro de 1973: um dia que os chilenos querem apagar da memória. O golpe de Estado instituiu naquele dia um regime militar duro que só terminaria 17 anos depois. Mas para o artista chileno Andrés Cruzat, aquele passado sombrio jamais poderá ser esquecido.
E para ‘dar vida’ às memórias daquele tempo – às quais ele chamou de ‘fantasmas’ que convivem com os chilenos –, Andrés reuniu fotos marcantes dos principais acontecimentos daquele 11 de Setembro em sua obra "A Persistência da Memória".
“Pensei em usar esse título para essa série de fotos justamente porque é muito surreal a situação de estar lá, passear todos os dias com aqueles fantasmas, é como se esses lugares estivessem impregnados com essa memória”, explica.
Essa mistura de passado com presente permite que você reconstrua os fatos e reflicta sobre eles, de acordo fotógrafo. Para ele, essa é uma história recente que não pode ser esquecida.
É possível ver mais fotos do projeto de Andrés Cruzat em sua página no Facebook (https://www.facebook.com/pages/Andres-Cruzat-Fotomemoria/720057431398761).
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