Autoridades procuram dezenas de desaparecidos pelo terremoto nas Filipinas
Manila, 8 fev (EFE).- As equipes de resgate filipinas procuraram nesta quarta-feira por dezenas de desaparecidos no terremoto de 6,7 graus na escala Richter que deixou ao menos 55 mortos na ilha de Negros, na região central do arquipélago.
As equipes de resgate ainda não conseguiram localizar 29 soterrados em um desabamento no município de Guihulngan, mas o prefeito da localidade, Ernesto Reyes, e o Exército descartaram que estejam vivos.
Outras 42 pessoas ficaram soterradas na cidade de La Libertad, também na província de Negros Oriental, onde fendas se abriram nas estradas e oito pontes foram danificadas.
A diretora do Escritório da Defesa Civil de Visayas, Minda Morante, disse ao jornal "Philippine Star" que pode haver mais de 100 pessoas sob os escombros nesse local.
Pelo último relatório do Centro Nacional de Prevenção de Desastres, as mortes ocorreram na província de Negros Oriental e foram causadas em sua maioria por deslizamentos de terra e prédios desabados pelo forte tremor.
O presidente do país, Benigno Aquino, ordenou às autoridades que acelerem os trabalhos de reconstrução de estradas e pontes e pediu calma e cooperação à população durante a visita desta quarta ao local do desastre.
Aquino anunciou a entrega de US$ 78,1 mil para ajudar as vítimas e criticou a fragilidade das estradas da província e falta de preparação para desastres desse tipo.
O Exército, que distribuiu mantimentos na manhã desta quarta entre as vítimas, tem dificuldade para chegar às áreas mais remotas devido aos destroços nas vias.
As autoridades preveem que o número oficial de mortos aumente com o passar dos dias, já que os problemas de comunicação dificultam a apuração.
O tremor inicial de 6,7 graus ocorreu a 19 quilômetros de profundidade e 70 quilômetros ao norte de Dumaguete, de acordo com os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que mede a atividade dos terremotos no mundo inteiro.
Por sua vez, o Serviço de Sismologia e Vulcanologia (Phivolcs) filipino aferiu profundidade de 10 quilômetros e intensidade de 6,9 graus.
Ishamel Narag, responsável de sismologia do Phivolcs, declarou ao canal de televisão "ABS CBN" que o terremoto foi provocado por uma falha tectônica localizada entre as ilhas de Negros e Cebu.
A organização detectou mais de 1,2 mil réplicas desde o primeiro tremor, a maior parte de baixa intensidade. O mais forte alcançou 6,2 graus na tarde de segunda-feira.
O diretor do organismo, Renato Solidum, indicou nesta quarta que as réplicas provavelmente continuarão nas próximas semanas, "mas sua força vai diminuir".
As Filipinas estão sobre o chamado 'Anel de Fogo do Pacífico', uma área de grande atividade sísmica e vulcânica, que é atingido por cerca de 7 mil tremores por ano, a maior parte moderado.
As equipes de resgate ainda não conseguiram localizar 29 soterrados em um desabamento no município de Guihulngan, mas o prefeito da localidade, Ernesto Reyes, e o Exército descartaram que estejam vivos.
Outras 42 pessoas ficaram soterradas na cidade de La Libertad, também na província de Negros Oriental, onde fendas se abriram nas estradas e oito pontes foram danificadas.
A diretora do Escritório da Defesa Civil de Visayas, Minda Morante, disse ao jornal "Philippine Star" que pode haver mais de 100 pessoas sob os escombros nesse local.
Pelo último relatório do Centro Nacional de Prevenção de Desastres, as mortes ocorreram na província de Negros Oriental e foram causadas em sua maioria por deslizamentos de terra e prédios desabados pelo forte tremor.
O presidente do país, Benigno Aquino, ordenou às autoridades que acelerem os trabalhos de reconstrução de estradas e pontes e pediu calma e cooperação à população durante a visita desta quarta ao local do desastre.
Aquino anunciou a entrega de US$ 78,1 mil para ajudar as vítimas e criticou a fragilidade das estradas da província e falta de preparação para desastres desse tipo.
O Exército, que distribuiu mantimentos na manhã desta quarta entre as vítimas, tem dificuldade para chegar às áreas mais remotas devido aos destroços nas vias.
As autoridades preveem que o número oficial de mortos aumente com o passar dos dias, já que os problemas de comunicação dificultam a apuração.
O tremor inicial de 6,7 graus ocorreu a 19 quilômetros de profundidade e 70 quilômetros ao norte de Dumaguete, de acordo com os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que mede a atividade dos terremotos no mundo inteiro.
Por sua vez, o Serviço de Sismologia e Vulcanologia (Phivolcs) filipino aferiu profundidade de 10 quilômetros e intensidade de 6,9 graus.
Ishamel Narag, responsável de sismologia do Phivolcs, declarou ao canal de televisão "ABS CBN" que o terremoto foi provocado por uma falha tectônica localizada entre as ilhas de Negros e Cebu.
A organização detectou mais de 1,2 mil réplicas desde o primeiro tremor, a maior parte de baixa intensidade. O mais forte alcançou 6,2 graus na tarde de segunda-feira.
O diretor do organismo, Renato Solidum, indicou nesta quarta que as réplicas provavelmente continuarão nas próximas semanas, "mas sua força vai diminuir".
As Filipinas estão sobre o chamado 'Anel de Fogo do Pacífico', uma área de grande atividade sísmica e vulcânica, que é atingido por cerca de 7 mil tremores por ano, a maior parte moderado.
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