Comunidade sikh pede tolerância em funeral das vítimas do ataque nos EUA
Washington, 10 ago (EFE).- A comunidade sikh dos Estados Unidos se reuniu nesta sexta-feira em um ginásio esportivo da cidade de Wisconsin para pedir tolerância e homenagear às vítimas do massacre realizado em um templo desta religião no último no último fim de semana, o qual deixou seis mortos.
Em uma comovente cerimônia, os siks se concentraram em frente aos caixões das vítimas para prestar suas últimas homenagens aos seis religiosos assassinados por Wade Michael Page, um homem de 40 anos, pertencente a um grupo de supremacia branca e que poderia ter realizado estes crimes motivado por racismo.
Neste sentido, o procurador-geral dos EUA, Eric Holder, cobrou um debate sobre possíveis mudanças nas leis para evitar crimes de ódio e massacres como o ocorrido. "Infelizmente, este tipo de violência se tornou comum para os religiosos da comunidade sikh, que muitas vezes acabam sendo vítimas por causa da aparência", indicou Holder.
Posteriormente, os 3 mil presentes, que chegaram a Oak Creek (Wisconsin) vindos de todas as partes dos Estados Unidos e de outros países, como a Índia, Inglaterra e Canadá, se dirigiram ao templo onde o massacre ocorreu.
Entre os oficiantes do funeral estavam Parkash Singh Badal, o ministro-chefe de Punjab, região da Índia habitada pelos sikhs, e o líder Parkash Singh Badal, que utilizou palavras do reverendo Martin Luther King para lembrar que "o amor vencerá o ódio".
Homens e mulheres com a cabeça coberta por lenços e turbantes desfilaram um por um na frente das vítimas, enquanto as imagens das vitimas eram projetadas em uma tela rodeada por bandeiras americanas.
Os sihks formam a quinta religião do mundo, uma confissão monoteísta nascida na Índia no século XVI e que conta com 27 milhões de fiéis no mundo todo, dos quais aproximadamente 500 mil vivem nos Estados Unidos. EFE
jmr/fk
Em uma comovente cerimônia, os siks se concentraram em frente aos caixões das vítimas para prestar suas últimas homenagens aos seis religiosos assassinados por Wade Michael Page, um homem de 40 anos, pertencente a um grupo de supremacia branca e que poderia ter realizado estes crimes motivado por racismo.
Neste sentido, o procurador-geral dos EUA, Eric Holder, cobrou um debate sobre possíveis mudanças nas leis para evitar crimes de ódio e massacres como o ocorrido. "Infelizmente, este tipo de violência se tornou comum para os religiosos da comunidade sikh, que muitas vezes acabam sendo vítimas por causa da aparência", indicou Holder.
Posteriormente, os 3 mil presentes, que chegaram a Oak Creek (Wisconsin) vindos de todas as partes dos Estados Unidos e de outros países, como a Índia, Inglaterra e Canadá, se dirigiram ao templo onde o massacre ocorreu.
Entre os oficiantes do funeral estavam Parkash Singh Badal, o ministro-chefe de Punjab, região da Índia habitada pelos sikhs, e o líder Parkash Singh Badal, que utilizou palavras do reverendo Martin Luther King para lembrar que "o amor vencerá o ódio".
Homens e mulheres com a cabeça coberta por lenços e turbantes desfilaram um por um na frente das vítimas, enquanto as imagens das vitimas eram projetadas em uma tela rodeada por bandeiras americanas.
Os sihks formam a quinta religião do mundo, uma confissão monoteísta nascida na Índia no século XVI e que conta com 27 milhões de fiéis no mundo todo, dos quais aproximadamente 500 mil vivem nos Estados Unidos. EFE
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