Dono de boate incendiada no RS e dois músicos de banda são presos
Santa Maria (Brasil), 28 jan (EFE).- Um dos donos da boate Kiss, que pegou fogo na madrugada de domingo em Santa Maria, e dois músicos da banda que se apresentava na hora em que começou o incêndio foram presos nesta segunda-feira, segundo fontes oficiais.
Os pedidos de prisão, de caráter temporário de cinco dias, foram decretados pelo juiz Regis Adil Bertolin.
O delegado Marcelo Arigony, titular da Terceira Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria, disse em entrevista à "Agência Estado" que também foi ordenada a detenção do outro sócio da casa noturna, mas que esta prisão não foi realizada pois o empresário é um dos 112 feridos ainda internados.
"Desde a madrugada, estávamos monitorando as casas dos donos da boate e com equipes de policiais nas ruas tentando localizá-los", disse ao portal "G1" o delegado Sandro Meinerz, titular da Primeira Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria.
Um dos detidos é o empresário Elissandro Spohr, conhecido como "Kiko" e um dos proprietários da boate Kiss, cuja licença de funcionamento estava vencida desde agosto do ano passado.
O empresário foi detido na cidade vizinha de Cruz Alta, aonde, segundo seu advogado, tinha viajado para ser atendido em um hospital com sintomas de intoxicação respiratória por medo de permanecer em Santa Maria.
Também foram detidos dois integrantes do grupo musical Gurizada Fandangueira, que tocava no momento em que começou o fogo e à qual é atribuída a origem do incêndio.
O gaiteiro da banda, Danilo Jaques, morreu no incêndio, informaram ontem seus companheiros.
Segundo as primeiras investigações, o incêndio começou quando um destes integrantes acendeu um sinalizador cujas faíscas atingiram a espuma utilizada como isolante acústico no teto do estabelecimento.
Além do uso de um artefato pirotécnico não permitido dentro de um estabelecimento fechado, contribuíram para a tragédia o pânico provocado pela rápida expansão da fumaça e a suposta decisão dos seguranças de fechar as portas para evitar que o público saísse sem pagar, segundo os bombeiros. Com isso, muitas pessoas foram pisoteadas ao tentar deixar o local.
Em comunicado divulgado na noite de domingo por seus advogados, os proprietários da boate alegaram que o incêndio foi uma fatalidade, que sua situação é "regular" perante as autoridades e que estavam administrando a renovação do alvará de funcionamento. EFE
mp/id
Os pedidos de prisão, de caráter temporário de cinco dias, foram decretados pelo juiz Regis Adil Bertolin.
O delegado Marcelo Arigony, titular da Terceira Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria, disse em entrevista à "Agência Estado" que também foi ordenada a detenção do outro sócio da casa noturna, mas que esta prisão não foi realizada pois o empresário é um dos 112 feridos ainda internados.
"Desde a madrugada, estávamos monitorando as casas dos donos da boate e com equipes de policiais nas ruas tentando localizá-los", disse ao portal "G1" o delegado Sandro Meinerz, titular da Primeira Delegacia de Polícia Civil de Santa Maria.
Um dos detidos é o empresário Elissandro Spohr, conhecido como "Kiko" e um dos proprietários da boate Kiss, cuja licença de funcionamento estava vencida desde agosto do ano passado.
O empresário foi detido na cidade vizinha de Cruz Alta, aonde, segundo seu advogado, tinha viajado para ser atendido em um hospital com sintomas de intoxicação respiratória por medo de permanecer em Santa Maria.
Também foram detidos dois integrantes do grupo musical Gurizada Fandangueira, que tocava no momento em que começou o fogo e à qual é atribuída a origem do incêndio.
O gaiteiro da banda, Danilo Jaques, morreu no incêndio, informaram ontem seus companheiros.
Segundo as primeiras investigações, o incêndio começou quando um destes integrantes acendeu um sinalizador cujas faíscas atingiram a espuma utilizada como isolante acústico no teto do estabelecimento.
Além do uso de um artefato pirotécnico não permitido dentro de um estabelecimento fechado, contribuíram para a tragédia o pânico provocado pela rápida expansão da fumaça e a suposta decisão dos seguranças de fechar as portas para evitar que o público saísse sem pagar, segundo os bombeiros. Com isso, muitas pessoas foram pisoteadas ao tentar deixar o local.
Em comunicado divulgado na noite de domingo por seus advogados, os proprietários da boate alegaram que o incêndio foi uma fatalidade, que sua situação é "regular" perante as autoridades e que estavam administrando a renovação do alvará de funcionamento. EFE
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