Putin pede que comunidade internacional extraia lições da I Guerra Mundial
Moscou, 1 ago (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, chamou nesta sexta-feira a comunidade internacional para tirar lições de como "a agressão, o egoísmo e as exageradas ambições" dos líderes europeus superaram o "bom senso" e conduziram há cem anos a I Guerra Mundial.
"Ao invés de proteger o continente mais desenvolvido do mundo, o conduziram ao caos. Seria bom recordá-los disso hoje", disse Putin durante um ato oficial no complexo comemorativo de Poklonnaya Gora, em Moscou.
Putin ressaltou que a disputa mundial inclui muitos exemplos de "que preço tão terrível é preciso pagar pela falta de desejo de escutar ao outro, o pisoteio dos direitos, liberdades e dos interesses legais em benefício de interesses e ambições próprias".
"Não seria ruim aprender a olhar para frente, embora seja um só passo. Há muito tempo que a humanidade deve aceitar uma única verdade: a violência leva à violência. E a caminho da paz e o florescimento vive na boa vontade e no diálogo", ressaltou.
O chefe do Kremlin ressaltou que a I Guerra Mundial demonstrou que "o mundo é frágil" e destacou o papel da Rússia antes do conflito, quando sempre advogou por relações de amizade com o resto de países.
"Assim foi às vésperas da I Guerra, quando a Rússia fez todo o possível para convencer a Europa de que solucionasse de maneira pacífica o conflito entre Sérvia e Áustria-Hungria", lembrou.
Mas, acrescentou, "a Rússia foi ignorada e teve que responder ao desafio e defender o povo eslavo irmão defendendo a si mesmo e seus cidadãos de ameaças externas".
Putin pronunciou estas palavras na cerimônia de inauguração do monumento dedicado aos soldados russos que intervieram nessa guerra, ato que contou também com a participação do ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
Segundo os historiadores, a decisão do último czar russo, Nicolau II, de entrar na Primeira Guerra Mundial em 29 de julho de 1914, supôs a derrocada para o já debilitado império russo, que três anos depois seria derrubado na revolução bolchevique.
A Rússia soviética seguiu formalmente como parte beligerante até 3 de março de 1918, quando assinou o tratado de paz de Brest-Litovsk com o império alemão, o império austro-húngaro, o império otomano e Bulgária.
Além de 1,7 milhão de baixas, Moscou teve que realizar umas custosas concessões territoriais, já que renunciou à Finlândia, Polônia, Estônia, Livonia, Curlandia, Lituânia, Ucrânia e Bessarábia.
"Ao invés de proteger o continente mais desenvolvido do mundo, o conduziram ao caos. Seria bom recordá-los disso hoje", disse Putin durante um ato oficial no complexo comemorativo de Poklonnaya Gora, em Moscou.
Putin ressaltou que a disputa mundial inclui muitos exemplos de "que preço tão terrível é preciso pagar pela falta de desejo de escutar ao outro, o pisoteio dos direitos, liberdades e dos interesses legais em benefício de interesses e ambições próprias".
"Não seria ruim aprender a olhar para frente, embora seja um só passo. Há muito tempo que a humanidade deve aceitar uma única verdade: a violência leva à violência. E a caminho da paz e o florescimento vive na boa vontade e no diálogo", ressaltou.
O chefe do Kremlin ressaltou que a I Guerra Mundial demonstrou que "o mundo é frágil" e destacou o papel da Rússia antes do conflito, quando sempre advogou por relações de amizade com o resto de países.
"Assim foi às vésperas da I Guerra, quando a Rússia fez todo o possível para convencer a Europa de que solucionasse de maneira pacífica o conflito entre Sérvia e Áustria-Hungria", lembrou.
Mas, acrescentou, "a Rússia foi ignorada e teve que responder ao desafio e defender o povo eslavo irmão defendendo a si mesmo e seus cidadãos de ameaças externas".
Putin pronunciou estas palavras na cerimônia de inauguração do monumento dedicado aos soldados russos que intervieram nessa guerra, ato que contou também com a participação do ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
Segundo os historiadores, a decisão do último czar russo, Nicolau II, de entrar na Primeira Guerra Mundial em 29 de julho de 1914, supôs a derrocada para o já debilitado império russo, que três anos depois seria derrubado na revolução bolchevique.
A Rússia soviética seguiu formalmente como parte beligerante até 3 de março de 1918, quando assinou o tratado de paz de Brest-Litovsk com o império alemão, o império austro-húngaro, o império otomano e Bulgária.
Além de 1,7 milhão de baixas, Moscou teve que realizar umas custosas concessões territoriais, já que renunciou à Finlândia, Polônia, Estônia, Livonia, Curlandia, Lituânia, Ucrânia e Bessarábia.
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