México: 13 dos mais de 50 estudantes desaparecidos aparecem vivos
Cidade do México, 30 set (EFE).- A Comissão de Direitos Humanos do estado de Guerrero, no México, afirmou que 13 dos mais de 50 estudantes que eram procurados pelas autoridades apareceram vivos, com o que se reduz a 43 o número de desaparecidos durante a onda de violência ocorrida na sexta-feira passada na cidade de Iguala.
Enquanto a Comissão de Direitos Humanos falava de 56 estudantes desaparecidos, o governo de Guerrero declarava que eram 57.
"Foram sendo encontrados em diferentes partes do estado, alguns em seus domicílios, outros chegaram à escola Normal (escola para professores de Ayotzinapa) onde se encontram seus companheiros", disse à Agência Efe o titular da Comissão, Ramón Navarrete.
Navarrete explicou que esta ação de esconder-se é "algo normal" entre os estudantes, que "são muito intensos em seus protestos" e "aconteceu em outras ocasiões", motivo pelo qual considerou provável que os 43 restantes apareçam em breve.
No entanto, "esta situação é distinta" já que "houve mortos", disse o funcionário em referência ao incidente de sexta-feira em Iguala, quando um grupo de policiais atacou a tiros a um grupo de estudantes, causando a morte de três deles.
Por isso, Navarrete não se atreveu a descartar a opção que o crime organizado possa estar por trás do desaparecimento e assegurou que "todas as linhas de investigação" seguem abertas.
Um estudante disse à agência Efe que pelo menos 20 de seus companheiros tinham sido detidos por policiais em um dos ataques que sofreram na noite da sexta-feira e colocados em cinco patrulhas, sem que até agora se conheça seu paradeiro.
Nessa mesma noite ocorreram outros ataques em Guerrero, supostamente realizados por grupos do crime organizado, que provocaram a morte de mais três pessoas.
Enquanto a Comissão de Direitos Humanos falava de 56 estudantes desaparecidos, o governo de Guerrero declarava que eram 57.
"Foram sendo encontrados em diferentes partes do estado, alguns em seus domicílios, outros chegaram à escola Normal (escola para professores de Ayotzinapa) onde se encontram seus companheiros", disse à Agência Efe o titular da Comissão, Ramón Navarrete.
Navarrete explicou que esta ação de esconder-se é "algo normal" entre os estudantes, que "são muito intensos em seus protestos" e "aconteceu em outras ocasiões", motivo pelo qual considerou provável que os 43 restantes apareçam em breve.
No entanto, "esta situação é distinta" já que "houve mortos", disse o funcionário em referência ao incidente de sexta-feira em Iguala, quando um grupo de policiais atacou a tiros a um grupo de estudantes, causando a morte de três deles.
Por isso, Navarrete não se atreveu a descartar a opção que o crime organizado possa estar por trás do desaparecimento e assegurou que "todas as linhas de investigação" seguem abertas.
Um estudante disse à agência Efe que pelo menos 20 de seus companheiros tinham sido detidos por policiais em um dos ataques que sofreram na noite da sexta-feira e colocados em cinco patrulhas, sem que até agora se conheça seu paradeiro.
Nessa mesma noite ocorreram outros ataques em Guerrero, supostamente realizados por grupos do crime organizado, que provocaram a morte de mais três pessoas.
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