Chefe da polícia israelense critica visita de políticos ao Monte do Templo
Jerusalém, 25 nov (EFE).- O chefe da polícia de Israel, Yohanan Danino, criticou nesta terça-feira as visitas realizadas por políticos ultranacionalistas de seu país ao Monte do Templo (Esplanada das mesquitas para os islamitas), em função da tensão que provocam e do efeito causado entre os muçulmanos.
"Qualquer um que peça a mudança de status quo no Monte do templo não deve ir ao local", disse Danino em um pronunciamento público durante um encontro acadêmico no sul do país, segundo o jornal "Yedioth Ahronoth".
Recentemente, políticos de extrema-direita que defendem a alteração do status quo do Monte do Tempo fizeram várias visitas ao local sagrado, para assim ser permitido que os judeus rezem no recinto.
Na antiguidade, o local abrigou os templos de Herodes e Salomão, destruídos no século VI a.C e no ano de 70 d.C, respectivamente. Hoje, existem na área o Domo da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa.
As sucessivas visitas de políticos nacionalistas nos últimos meses à Esplanada das Mesquitas (considerado o terceiro lugar mais sagrado na hierarquia do islamismo após Meca e Medina) serviram desde junho de combustível para distúrbios na região.
Danino se pronunciou após o assessor jurídico do governo israelense permitir hoje que o político Moshe Feiglin, da ala mais direitista do partido governante Likud, visite o local sagrado escoltado pela polícia.
"Pode ser que o senhor Danino ache que o Monte do Templo não deva ficar em nossas mãos. Se é o caso que diga abertamente. A função do governo de Israel e de suas forças de segurança é preservar a soberania israelense", respondeu Feiglin.
En função da liberdade de culto em Israel, nem o Poder Judiciário nem o governo podem proibir as visitas ao recinto sagrado, embora a polícia tenham permissão de impor restrições temporárias por motivos de segurança.
A polícia vem pedindo há dois meses, desde que se agravou a onda de violência em Jerusalém, para que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diminua o ritmo das visitas de seus ministros e outros políticos de direita, sem obter sucesso.
"Qualquer um que peça a mudança de status quo no Monte do templo não deve ir ao local", disse Danino em um pronunciamento público durante um encontro acadêmico no sul do país, segundo o jornal "Yedioth Ahronoth".
Recentemente, políticos de extrema-direita que defendem a alteração do status quo do Monte do Tempo fizeram várias visitas ao local sagrado, para assim ser permitido que os judeus rezem no recinto.
Na antiguidade, o local abrigou os templos de Herodes e Salomão, destruídos no século VI a.C e no ano de 70 d.C, respectivamente. Hoje, existem na área o Domo da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa.
As sucessivas visitas de políticos nacionalistas nos últimos meses à Esplanada das Mesquitas (considerado o terceiro lugar mais sagrado na hierarquia do islamismo após Meca e Medina) serviram desde junho de combustível para distúrbios na região.
Danino se pronunciou após o assessor jurídico do governo israelense permitir hoje que o político Moshe Feiglin, da ala mais direitista do partido governante Likud, visite o local sagrado escoltado pela polícia.
"Pode ser que o senhor Danino ache que o Monte do Templo não deva ficar em nossas mãos. Se é o caso que diga abertamente. A função do governo de Israel e de suas forças de segurança é preservar a soberania israelense", respondeu Feiglin.
En função da liberdade de culto em Israel, nem o Poder Judiciário nem o governo podem proibir as visitas ao recinto sagrado, embora a polícia tenham permissão de impor restrições temporárias por motivos de segurança.
A polícia vem pedindo há dois meses, desde que se agravou a onda de violência em Jerusalém, para que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diminua o ritmo das visitas de seus ministros e outros políticos de direita, sem obter sucesso.
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