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Prefeito de Berkeley nega que tiroteio de hoje tenha relação com Ferguson

24/12/2014 16h22

Washington, 24 dez (EFE).- O prefeito da cidade americana de Brekeley, Theodore Hoskins, anunciou nesta quarta-feira uma investigação para esclarecer o tiroteio no qual um policial matou um homem negro armado, ao mesmo tempo em que ressaltou que este caso não é comparável com o ocorrido na cidade vizinha de Ferguson.

Em entrevista coletiva, o afro-americano Hoskins lamentou que o fato tenha sido divulgado de forma simplória como "um policial branco matou um negro".

Hoskins assinalou que este caso não pode ser comparado nem com o de Ferguson, no qual um agente matou um jovem desarmado, nem com a morte de outro afro-americano em Nova York por uma chave de braço não autorizada aplicada por um policial que tentava detê-lo.

O prefeito lamentou o fato, mas salientou que, segundo se vê no vídeo de vigilância do posto de gasolina onde aconteceu o tiroteio, o jovem falecido, identificado como Antonio Martin, de 18 anos, apontou diretamente para o agente com uma arma.

O prefeito considerou que a ação do policial "pode ter salvado sua vida".

O tiroteio provocou algumas horas de tensão nas imediações do posto de gasolina, onde manifestantes enfrentaram a polícia e lançaram material pirotécnico.

Por sua parte, o chefe do departamento do Condado de St. Louis, Jon Belmar, disse entender as "emoções" e destacou que seu departamento realizará uma investigação independente.

Belmar afirmou que o policial, cujo nome não foi revelado, tem 34 anos, com seis de experiência na instituição.