Jornais europeus defendem valores democráticos após atentado na França
Madri, 8 jan (EFE).- Seis jornais europeus publicaram nesta quinta-feira um editorial conjunto em defesa dos valores democráticos perante o atentado perpetrado ontem contra a revista "Charlie Hedbo", em Paris, que terminou com 12 mortos.
"Seguiremos publicando" é a manchete conjunta do jornal espanhol "El País", do francês "Le Monde", do britânico "The Guardian", do alemão "Züddeutsche Zeitung", do italiano "La Stampa" e do polonês "Gazeta Wyborcza", na qual afirmam que o atentado não é só um ataque contra a liberdade de imprensa e de opinião mas é, além disso, "um ataque contra os valores fundamentais de nossas sociedades democráticas europeias".
"O terrorismo, seja qual for sua ideologia, rejeita a busca da verdade e não aceita a independência de espírito", assinala este grupo de jornais, que lembra a decapitação de outros jornalistas, americanos, europeus ou dos países árabes, sequestrados e assassinados nas mãos da organização Estado Islâmico.
As publicações advertem que os jornais europeus seguirão "dando vida aos valores de liberdade e independência, que são o fundamento de nossa identidade e que todos compartilhamos".
Estes seis jornais afirmam, além disso, que continuarão informando, investigando, entrevistando, publicando e desenhando "sobre todos os temas que nos pareçam legítimos, em um espírito de abertura, enriquecimento intelectual e debate democrático".
Outros meios de comunicação espanhóis se expressaram em termos similares, como o jornal "El Mundo" que diz que o atentado foi "cometido por um movimento bem organizado e com objetivo muito claros: a derrota dos valores democráticos do Ocidente".
"Liberdade ou terror" é o título do editorial de "La Vanguardia", que lembra que a Europa é o berço das liberdades.
O jornal "ABC" chama o atentado de "selvagem, que revela a falta de humanidade dos inimigos dos direitos fundamentais e coloca as democracias a responsabilidade de se defender em suas próprias fronteiras frente terroristas que convivem com seus cidadãos".
Em seu editorial, o "La Razón" pede "firmeza" perante o terror jihadista e insiste na ideia de que o atentado contra "Charlie Hebdo" represente um ataque direto à liberdade de expressão, "essência da civilização ocidental", marca "que distingue os povos livres e democráticos das tiranias de qualquer sinal".
A imprensa portuguesa também mostrou repulsa ao atentado e como sinal de solidariedade, a maioria das manchetes estamparam a mensagem "Todos somos Charlie".
A frase aparece nos jornais "Público", "Diário de Notícias" e "Jornal de Notícias", que qualificaram o ocorrido como "ataque à liberdade de expressão".
O jornal "I", estampa a letra "I" baleada e publica na capa uma charge com o profeta Maomé incrédulo perante o ocorrido.
"Seguiremos publicando" é a manchete conjunta do jornal espanhol "El País", do francês "Le Monde", do britânico "The Guardian", do alemão "Züddeutsche Zeitung", do italiano "La Stampa" e do polonês "Gazeta Wyborcza", na qual afirmam que o atentado não é só um ataque contra a liberdade de imprensa e de opinião mas é, além disso, "um ataque contra os valores fundamentais de nossas sociedades democráticas europeias".
"O terrorismo, seja qual for sua ideologia, rejeita a busca da verdade e não aceita a independência de espírito", assinala este grupo de jornais, que lembra a decapitação de outros jornalistas, americanos, europeus ou dos países árabes, sequestrados e assassinados nas mãos da organização Estado Islâmico.
As publicações advertem que os jornais europeus seguirão "dando vida aos valores de liberdade e independência, que são o fundamento de nossa identidade e que todos compartilhamos".
Estes seis jornais afirmam, além disso, que continuarão informando, investigando, entrevistando, publicando e desenhando "sobre todos os temas que nos pareçam legítimos, em um espírito de abertura, enriquecimento intelectual e debate democrático".
Outros meios de comunicação espanhóis se expressaram em termos similares, como o jornal "El Mundo" que diz que o atentado foi "cometido por um movimento bem organizado e com objetivo muito claros: a derrota dos valores democráticos do Ocidente".
"Liberdade ou terror" é o título do editorial de "La Vanguardia", que lembra que a Europa é o berço das liberdades.
O jornal "ABC" chama o atentado de "selvagem, que revela a falta de humanidade dos inimigos dos direitos fundamentais e coloca as democracias a responsabilidade de se defender em suas próprias fronteiras frente terroristas que convivem com seus cidadãos".
Em seu editorial, o "La Razón" pede "firmeza" perante o terror jihadista e insiste na ideia de que o atentado contra "Charlie Hebdo" represente um ataque direto à liberdade de expressão, "essência da civilização ocidental", marca "que distingue os povos livres e democráticos das tiranias de qualquer sinal".
A imprensa portuguesa também mostrou repulsa ao atentado e como sinal de solidariedade, a maioria das manchetes estamparam a mensagem "Todos somos Charlie".
A frase aparece nos jornais "Público", "Diário de Notícias" e "Jornal de Notícias", que qualificaram o ocorrido como "ataque à liberdade de expressão".
O jornal "I", estampa a letra "I" baleada e publica na capa uma charge com o profeta Maomé incrédulo perante o ocorrido.
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