A dois dias da aprovação da Constituição, Nepal tem distúrbios e greve geral
Katmandu, 20 jan (EFE).- O Nepal vive um dia de distúrbios e greve geral convocada pela oposição para protestar perante a possibilidade da aprovação de uma nova Constituição no parlamento pela maioria dos dois principais partidos, mas sem o respaldo do resto das formações políticas.
Os principais temas de desacordo na redação da Carta Magna se centram na divisão administrativa do país, e a escolha entre um sistema presidencialista ou parlamentar.
Veículos bloqueando estradas, e comércios e colégios fechados são cenários comuns nas principais cidades do país, depois que os partidos da oposição convocaram a medida de força perante "a tentativa dos partidos no poder" de aprovar um texto constitucional com sua maioria de dois terços no parlamento.
O porta-voz da polícia do Nepal Madhav Joshi disse à Agência Efe que pelo menos 36 veículos foram destroçados em todo o país e que há 27 pessoas detidas.
"Há um impacto da greve geral", disse Joshi sem valorar o seguimento.
A aliança entre o partido Congresso Nepalês e o Partido Comunista do Nepal (Unificado Marxista-Leninista, UML) e a oposição conformada pelo Partido Comunista Unificado (UNCP, Maoísta) e os partidos regionais do sul mantêm uma luta pela forma como deve ser dividido o o país administrativamente.
Apesar das conversas entre as duas partes há meses, é quase certo que os partidos não conseguirão o consenso antes da quinta-feira, dia em que termina o prazo que a Assembleia Constituinte deu a si mesma após sua composição em novembro de 2013.
O porta-voz do UNCP, Agni Sapkota, disse que o impacto da greve geral foi "bom", ao destacar que a medida foi convocada porque "foram tirados os direitos do povo".
A greve começou depois que na segunda-feira os legisladores da oposição reagiram na sessão do Congresso, quando o presidente do parlamento, Subash Nembang, (do UML) convidou um legislador do Congresso Nepalês a começar o processo para votar a Constituição.
A oposição prometeu não permitir o desenvolvimento de uma votação.
"Se o sistema de maiorias for adiante, a Assembleia Constituinte se dividirá em duas e poderá inclusive desaparecer", disse hoje o líder do UCPN, Baburam Bhattarai.
O político considerou que os partidos dominantes não estão sendo sérios sobre o diálogo e acrescentou que, se tivessem sido por alguns dias, as diferenças poderiam ter sido resolvidas.
Os principais temas de desacordo na redação da Carta Magna se centram na divisão administrativa do país, e a escolha entre um sistema presidencialista ou parlamentar.
Veículos bloqueando estradas, e comércios e colégios fechados são cenários comuns nas principais cidades do país, depois que os partidos da oposição convocaram a medida de força perante "a tentativa dos partidos no poder" de aprovar um texto constitucional com sua maioria de dois terços no parlamento.
O porta-voz da polícia do Nepal Madhav Joshi disse à Agência Efe que pelo menos 36 veículos foram destroçados em todo o país e que há 27 pessoas detidas.
"Há um impacto da greve geral", disse Joshi sem valorar o seguimento.
A aliança entre o partido Congresso Nepalês e o Partido Comunista do Nepal (Unificado Marxista-Leninista, UML) e a oposição conformada pelo Partido Comunista Unificado (UNCP, Maoísta) e os partidos regionais do sul mantêm uma luta pela forma como deve ser dividido o o país administrativamente.
Apesar das conversas entre as duas partes há meses, é quase certo que os partidos não conseguirão o consenso antes da quinta-feira, dia em que termina o prazo que a Assembleia Constituinte deu a si mesma após sua composição em novembro de 2013.
O porta-voz do UNCP, Agni Sapkota, disse que o impacto da greve geral foi "bom", ao destacar que a medida foi convocada porque "foram tirados os direitos do povo".
A greve começou depois que na segunda-feira os legisladores da oposição reagiram na sessão do Congresso, quando o presidente do parlamento, Subash Nembang, (do UML) convidou um legislador do Congresso Nepalês a começar o processo para votar a Constituição.
A oposição prometeu não permitir o desenvolvimento de uma votação.
"Se o sistema de maiorias for adiante, a Assembleia Constituinte se dividirá em duas e poderá inclusive desaparecer", disse hoje o líder do UCPN, Baburam Bhattarai.
O político considerou que os partidos dominantes não estão sendo sérios sobre o diálogo e acrescentou que, se tivessem sido por alguns dias, as diferenças poderiam ter sido resolvidas.
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