Pai de homossexual pede a legisladores chineses que aprovem casamento gay
Pequim, 2 mar (EFE).- O pai de um jovem homossexual que vive no sudeste da China enviou uma carta aos membros da Assembleia Nacional Popular (ANP) para pedir a legalização do casamento gay, três dias antes de começar o plenário do Legislativo chinês.
Lin Xianzhi, de 61 anos e natural da província de Jiangxi, espera que sua proposta possa ajudar a que se igualem os direitos para os casais homossexuais, entre eles a assistência médica, a herança e a transferência de propriedades, segundo publica nesta segunda-feira o jornal oficial "Global Times".
O filho de Lin, Xiaotao, assegurou ao meio que seu pai aceitou sua homossexualidade após uma fase de negação e que agora é voluntário na associação de pais, parentes e amigos de gays e lésbicas da China (PFLAG, na sigla em inglês) para ajudar a normalizar a situação.
"É injusto que não possam se casar", disse Lin ao jornal, e acrescentou que é um assunto que mais de 50 milhões de famílias enfrentam na China.
Embora alguns membros da Academia de Ciências Sociais chinesa citados pelo diário se manifestaram a favor do pedido de Lin, especialistas legais consideram muito improvável que a lei seja adotada em um futuro próximo na China.
Espera-se que centenas de propostas sejam debatidas e aprovadas pelo plenário da ANP, uma das duas reuniões políticas anuais mais importantes do país asiático, junto ao conclave do Partido Comunista no outono.
Lin Xianzhi, de 61 anos e natural da província de Jiangxi, espera que sua proposta possa ajudar a que se igualem os direitos para os casais homossexuais, entre eles a assistência médica, a herança e a transferência de propriedades, segundo publica nesta segunda-feira o jornal oficial "Global Times".
O filho de Lin, Xiaotao, assegurou ao meio que seu pai aceitou sua homossexualidade após uma fase de negação e que agora é voluntário na associação de pais, parentes e amigos de gays e lésbicas da China (PFLAG, na sigla em inglês) para ajudar a normalizar a situação.
"É injusto que não possam se casar", disse Lin ao jornal, e acrescentou que é um assunto que mais de 50 milhões de famílias enfrentam na China.
Embora alguns membros da Academia de Ciências Sociais chinesa citados pelo diário se manifestaram a favor do pedido de Lin, especialistas legais consideram muito improvável que a lei seja adotada em um futuro próximo na China.
Espera-se que centenas de propostas sejam debatidas e aprovadas pelo plenário da ANP, uma das duas reuniões políticas anuais mais importantes do país asiático, junto ao conclave do Partido Comunista no outono.
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