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Juiz morre após ser atingido por tiros no Tribunal de Milão

Equipes de resgate retiram uma pessoa ferida do prédio em Milão (Itália) onde um homem abriu fogo supostamente durante o julgamento da falência de sua empresa  - Daniel Dal Zennaro/AP
Equipes de resgate retiram uma pessoa ferida do prédio em Milão (Itália) onde um homem abriu fogo supostamente durante o julgamento da falência de sua empresa Imagem: Daniel Dal Zennaro/AP

De Roma (Itália)

09/04/2015 07h39

Um juiz do Tribunal de Milão morreu nesta quinta-feira (9) após tiros serem disparados no Palácio de Justiça de Milão (norte da Itália) que, em circunstâncias ainda não detalhadas, poderiam ter causado a morte de outra pessoa e deixado vários feridos.

O presidente do Tribunal de Apelação de Milão, Giovanni Canzio, declarou à imprensa que há "mais de uma vítima" fatal e que uma delas é o juiz Fernando Ciampi, da seção de quebras empresariais.

O autor é, segundo alguns meios de imprensa italianos, Claudio Giardiello, acusado em um caso de falência fraudulenta que abriu fogo em uma sala desta sede judicial.

As autoridades italianas evacuaram o prédio e procuram o suposto autor dos disparos, que aparentemente ainda está no interior do Palácio de Justiça.

O fato aconteceu por volta das 11h (horário local, 6h em Brasília) no segundo andar do Palácio de Justiça, diante do qual há várias ambulâncias.

De acordo com as primeiras reconstruções dos fatos, o autor atirou contra as pessoas que prestavam testemunho em seu processo.

As TVs italianas mostram imagens da parte externa do edifício, cujo acesso está fechado pelas forças de segurança.

Em um primeiro momento, foram retiradas as mulheres, enquanto no prédio permanece o autor dos disparos, embora se desconheça em que lugar exatamente.

A capital lombarda realizava hoje uma reunião sobre ordem pública e segurança em preparação para a próxima Exposição Universal, que começará em maio próximo.

O prefeito de Milão, Giuliano Pisapia, suspendeu esta reunião para se dirigir para o local onde ocorreu o fato com o fim, disse, de "ver o que se pode fazer para deter esta pessoa e evitar que a tragédia se torne ainda maior".