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Aluno que matou professor na Espanha sofreu surto psicótico, diz conselheira

20/04/2015 16h05

Barcelona, 20 abr (EFE).- O aluno de 13 anos que matou um professor e feriu outros dois docentes e dois companheiros em um instituto de Barcelona sofreu um transtorno mental, possivelmente um surto psicótico, segundo as autoridades locais.

A conselheira de ensino do governo regional da Catalunha, Irene Rigau, confirmou hoje esse dado em uma coletiva de imprensa, na qual assegurou que no histórico do agressor "não constava" nenhum problema mental.

"As primeiras indicações permitem dizer que poderia se tratar de um surto psicótico, uma vez que as condutas ultrapassam uma dimensão normal", comentou Rigau.

A conselheira ressaltou ainda que há um mês todos os integrantes de sua sala estiveram em uma viagem na neve, na qual tudo correu "perfeitamente" e o aluno "se comportou bem".

O agressor "participava da vida comum do centro educativo", disse a responsável catalã de Ensino, que pediu para a imprensa evitar "excitação e espetáculo" sobre o incidente, que "afetou todo o sistema educacional".

O jovem, que está sendo avaliado do ponto de vista psicológico e psiquiátrico por especialistas, atacou várias pessoas com uma besta e uma faca.

Na ação, matou um professor e feriu outros dois, além de dois alunos, que estão fora de perigo.

Segundo Rigau, o instituto onde ocorreu o incidente "tem bom ambiente, com poucas questões disciplinares", motivo pelo qual "não se trata de um fato relativo à disciplina do centro, mas de um caso pessoal".

Um professor de educação física conseguiu render o jovem agressor antes da chegada da polícia.

Uma vez que o menino é menor de 14 anos, não foi colocado à disposição da procuradoria, já que não pode ser acusado de delito algum, segundo a legislação espanhola.