Assad nega que helicópteros do regime lancem barris de explosivos
Paris, 20 abr (EFE).- O presidente Bashar al Assad, em entrevista transmitida nesta segunda-feira pela televisão pública francesa, negou as acusações de que os helicópteros do regime tenham lançado barris de explosivos em ataques sobre cidades ocupadas por opositores, e assegurou que seu exército só dispõe de "bombas convencionais".
"Em nosso exército só temos bombas convencionais que necessitam apontar. Não temos nenhum armamento que possa ser utilizado cegamente", afirmou Assad.
Ao ser confrontado pelo entrevistador com fotos de helicópteros e de barris de explosivos, que segundo testemunhas foram utilizados em cidades como Aleppo, o presidente disse que "isto não provava nada".
Assad afirmou que as imagens mostravam "duas coisas diferentes" e separadas, helicópteros e explosivos: "ninguém pode relacionar as fotos com o que ocorre aqui".
O canal "France 2" transmitirá nesta noite a entrevista completa, que foi gravada em Damasco.
O jornal "Le Parisien" informou no sábado que uma emissária de Assad viajou para Paris para tentar mudar a atitude da França em relação ao presidente sírio.
A França se nega a conversar com Assad e exige sua saída do poder para solucionar o conflito.
Segundo o diário, Assad propôs fornecer informações sobre jihadistas franceses que combatem na Síria para Paris. Em troca, a França deveria mudar sua posição de aberta hostilidade a Damasco, com quem rompeu relações diplomáticas em março de 2012.
"Em nosso exército só temos bombas convencionais que necessitam apontar. Não temos nenhum armamento que possa ser utilizado cegamente", afirmou Assad.
Ao ser confrontado pelo entrevistador com fotos de helicópteros e de barris de explosivos, que segundo testemunhas foram utilizados em cidades como Aleppo, o presidente disse que "isto não provava nada".
Assad afirmou que as imagens mostravam "duas coisas diferentes" e separadas, helicópteros e explosivos: "ninguém pode relacionar as fotos com o que ocorre aqui".
O canal "France 2" transmitirá nesta noite a entrevista completa, que foi gravada em Damasco.
O jornal "Le Parisien" informou no sábado que uma emissária de Assad viajou para Paris para tentar mudar a atitude da França em relação ao presidente sírio.
A França se nega a conversar com Assad e exige sua saída do poder para solucionar o conflito.
Segundo o diário, Assad propôs fornecer informações sobre jihadistas franceses que combatem na Síria para Paris. Em troca, a França deveria mudar sua posição de aberta hostilidade a Damasco, com quem rompeu relações diplomáticas em março de 2012.
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