Brasil adere a campanha para a igualdade de gênero da ONU
São Paulo, 24 jun (EFE).- A campanha mundial lançada pelas Nações Unidas para promover a luta contra a desigualdade de gênero chegou nesta quarta-feira ao Brasil, onde especialistas denunciaram a discriminação, a violência e o assédio que as brasileiras sofrem.
Com o tema "Se não eu, quem? Se não agora, quando?", especialistas ressaltaram a urgência de uma transformação social em todos os níveis devido aos poucos avanços conseguidos até o momento.
A diretora regional da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luiza Carvalho, destacou que as medidas implementadas no Brasil nos últimos anos contribuíram para o progresso entre as mulheres mais pobres.
"Estas políticas que buscam a universalização estão tendo impactos positivos e, embora ainda haja muito a fazer, a desigualdade salarial diminuiu 9% em uma década, um recorde que nenhum outro país no mundo tem", acrescentou Carvalho.
De acordo com a especialista, o setor privado tem também uma grande responsabilidade neste sentido, já que, para ela, deve garantir mais igualdade nos salários, acabar com a discriminação no acesso ao trabalho e ampliar as oportunidades de ascensão para postos superiores.
Quanto à política, Carvalho defendeu as cotas para mulheres e denunciou que a baixa participação femininas é "inaceitável", sobretudo se comparada com outros países, como a Bolívia.
Após as eleições de outubro no Brasil, o número de deputadas subiu de 45 para 51 na Câmara (10% de representação) e o de senadoras de 12 para 13 (16%).
Os especialistas ressaltaram que, a cada dois minutos, cinco brasileiras sofrem algum tipo de assédio e fizeram um pedido para que os homens se somem à luta contra a desigualdade de gênero.
Por último, Carvalho pediu "especial cuidado com as mulheres indígenas e negras" que, na sua opinião, "são as que sofreram a pior discriminação e alcançaram menores avanços".
A campanha HeForShe (Eles por Elas), lançada em setembro 2014 pela ONU, busca convidar homens e meninos a derrubar as barreiras que impedem as mulheres de alcançarem a igualdade na sociedade e divulgar alguns conceitos como o fato de a desigualdade de gênero ser uma das violações de direitos humanos mais recorrentes da nossa época. A embaixadora da campanha é a atriz Emma Watson.
Com o tema "Se não eu, quem? Se não agora, quando?", especialistas ressaltaram a urgência de uma transformação social em todos os níveis devido aos poucos avanços conseguidos até o momento.
A diretora regional da ONU Mulheres para as Américas e o Caribe, Luiza Carvalho, destacou que as medidas implementadas no Brasil nos últimos anos contribuíram para o progresso entre as mulheres mais pobres.
"Estas políticas que buscam a universalização estão tendo impactos positivos e, embora ainda haja muito a fazer, a desigualdade salarial diminuiu 9% em uma década, um recorde que nenhum outro país no mundo tem", acrescentou Carvalho.
De acordo com a especialista, o setor privado tem também uma grande responsabilidade neste sentido, já que, para ela, deve garantir mais igualdade nos salários, acabar com a discriminação no acesso ao trabalho e ampliar as oportunidades de ascensão para postos superiores.
Quanto à política, Carvalho defendeu as cotas para mulheres e denunciou que a baixa participação femininas é "inaceitável", sobretudo se comparada com outros países, como a Bolívia.
Após as eleições de outubro no Brasil, o número de deputadas subiu de 45 para 51 na Câmara (10% de representação) e o de senadoras de 12 para 13 (16%).
Os especialistas ressaltaram que, a cada dois minutos, cinco brasileiras sofrem algum tipo de assédio e fizeram um pedido para que os homens se somem à luta contra a desigualdade de gênero.
Por último, Carvalho pediu "especial cuidado com as mulheres indígenas e negras" que, na sua opinião, "são as que sofreram a pior discriminação e alcançaram menores avanços".
A campanha HeForShe (Eles por Elas), lançada em setembro 2014 pela ONU, busca convidar homens e meninos a derrubar as barreiras que impedem as mulheres de alcançarem a igualdade na sociedade e divulgar alguns conceitos como o fato de a desigualdade de gênero ser uma das violações de direitos humanos mais recorrentes da nossa época. A embaixadora da campanha é a atriz Emma Watson.
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