Papa diz que não se pode continuar dando as costas à 'Mãe Terra'
Quito, 7 jul (EFE).- O papa Francisco advertiu nesta terça-feira que não se pode seguir dando as costas aos mais necessitados e à 'Mãe Terra', no discurso que pronunciou hoje na Pontifícia Universidade Católica de Quito, no Equador, para estudantes e docentes.
Em seu discurso, além de tocar no tema da importância da defesa do meio ambiente, que foi o foco de sua recente encíclica "Laudato Se", também pediu que o setor da educação contribuísse nesse sentido.
"Não podemos continuar dando as costas para nossa realidade, para nossos irmãos, à nossa 'Mãe Terra'", exclamou.
O papa também disse que "não nos é lícito ignorar o que está acontecendo ao nosso redor como se determinadas situações não existissem ou não tivessem nada a ver com a nossa realidade", denunciou.
Francisco lamentou como "a morte de um sem-teto nos arredores da basílica de São Pedro não é notícia, enquanto a queda de três pontos na Bolsa de Valores um país poderoso sai nos noticiários".
O papa começou seu discurso fazendo referência à parábola do semeador, que foi lida durante o evento, e lembrou "que Deus sussurra ao homem este convite: cultivar e cuidar".
"Não estamos apenas convidados a ser parte da obra criadora cultivando-a, fazendo-a crescer, desenvolvendo-a, mas também estamos convidados a cuidar dela, a protegê-la, a vigiá-la", acrescentou.
Como reiterou em "Laudato Se", o pontífice assinalou que a defesa do meio ambiente "já não é uma mera recomendação, mas uma exigência que nasce pelo dano que lhe causamos pelo uso irresponsável e pelo abuso dos bens que Deus deixou na Terra".
E, citando a encíclica, Francisco acrescentou que "crescemos pensando tão somente no que deveríamos cultivar, que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados talvez a explorá-la".
Francisco continuou com a leitura de passagens do documento, que vem sendo chamado de a "Encíclica Verde", para alertar que "o ambiente humano e o ambiente natural se degradam juntos, e não podemos enfrentar adequadamente a degradação humana e social se não prestamos atenção às causas que estão relacionadas com a degradação humana e social".
Em seu discurso, além de tocar no tema da importância da defesa do meio ambiente, que foi o foco de sua recente encíclica "Laudato Se", também pediu que o setor da educação contribuísse nesse sentido.
"Não podemos continuar dando as costas para nossa realidade, para nossos irmãos, à nossa 'Mãe Terra'", exclamou.
O papa também disse que "não nos é lícito ignorar o que está acontecendo ao nosso redor como se determinadas situações não existissem ou não tivessem nada a ver com a nossa realidade", denunciou.
Francisco lamentou como "a morte de um sem-teto nos arredores da basílica de São Pedro não é notícia, enquanto a queda de três pontos na Bolsa de Valores um país poderoso sai nos noticiários".
O papa começou seu discurso fazendo referência à parábola do semeador, que foi lida durante o evento, e lembrou "que Deus sussurra ao homem este convite: cultivar e cuidar".
"Não estamos apenas convidados a ser parte da obra criadora cultivando-a, fazendo-a crescer, desenvolvendo-a, mas também estamos convidados a cuidar dela, a protegê-la, a vigiá-la", acrescentou.
Como reiterou em "Laudato Se", o pontífice assinalou que a defesa do meio ambiente "já não é uma mera recomendação, mas uma exigência que nasce pelo dano que lhe causamos pelo uso irresponsável e pelo abuso dos bens que Deus deixou na Terra".
E, citando a encíclica, Francisco acrescentou que "crescemos pensando tão somente no que deveríamos cultivar, que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados talvez a explorá-la".
Francisco continuou com a leitura de passagens do documento, que vem sendo chamado de a "Encíclica Verde", para alertar que "o ambiente humano e o ambiente natural se degradam juntos, e não podemos enfrentar adequadamente a degradação humana e social se não prestamos atenção às causas que estão relacionadas com a degradação humana e social".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.