Indígenas do Equador bloqueiam estradas antes de greve geral no país
El Chasqui (Equador), 13 ago (EFE).- Grupos de indígenas do Equador fecharam esta madrugada várias estradas do país, antes de uma greve nacional convocada pelas centrais sindicais contra o governo do presidente Rafael Correa, a quem exigem retificar uma série de políticas.
Troncos em chamas, arame farpado, pedras e outros materiais serviram para que os indígenas fechassem vias na serra andina e na região amazônica, onde se assenta a maioria de suas comunidades.
Segundo informações nas redes sociais, a estrada Pan-Americana, que liga o sul com o norte do país, foi fechada em vários trechos nas províncias de Pichincha, Cotopaxi, Tungurahua, Bolívar e Azuai, assim como na amazônica de Morona Santiago e Zamora Chinchipe.
O protesto indígena também responde à convocação de um "levante" ou paralisação convocada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), que também exige retificações por parte do governo e que, coligada com os sindicatos opositores, advertiu de uma mobilização indefinida se não receber respostas concretas do Executivo a suas exigências.
Passada a meia-noite desta quarta-feira, grupos de indígenas foram a estrada em um setor da cidade de Machachi para fechar a via, que também sofreu outro fechamento na região de Chasqui, perto do vulcão nevado Cotopaxi, uma região de locais ermos e baixas temperaturas.
Essa ação provocou engarrafamentos em toda a via e muitos motoristas tiveram que dar marcha à ré e voltar aos locais de origem, enquanto outros, sobretudo os que dirigem caminhões de carga, estacionaram no acostamento, à espera de que os manifestantes ou a Polícia retirem os bloqueios.
Em Chasqui, um dirigente indígena, Jaime Chiliquinga, disse à Agência Efe que o protesto se manterá firme "até que o governo de Correa atenda" as exigências apresentadas pela Conaie.
Também cobrou a falta de obras de infraestruturas em sua comunidade de Poaló.
Nesta região, disse Chiliquinga, há muita "gente pobre", o que, segundo ele, demonstra que o governo de Correa não governou a favor das classes populares, apesar do governante assegurar o contrário.
Os indígenas transformaram em uma festa o protesto, com músicos das próprias comunidades que interpretaram canções alegres que fizeram vários manifestantes dançar.
Troncos em chamas, arame farpado, pedras e outros materiais serviram para que os indígenas fechassem vias na serra andina e na região amazônica, onde se assenta a maioria de suas comunidades.
Segundo informações nas redes sociais, a estrada Pan-Americana, que liga o sul com o norte do país, foi fechada em vários trechos nas províncias de Pichincha, Cotopaxi, Tungurahua, Bolívar e Azuai, assim como na amazônica de Morona Santiago e Zamora Chinchipe.
O protesto indígena também responde à convocação de um "levante" ou paralisação convocada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), que também exige retificações por parte do governo e que, coligada com os sindicatos opositores, advertiu de uma mobilização indefinida se não receber respostas concretas do Executivo a suas exigências.
Passada a meia-noite desta quarta-feira, grupos de indígenas foram a estrada em um setor da cidade de Machachi para fechar a via, que também sofreu outro fechamento na região de Chasqui, perto do vulcão nevado Cotopaxi, uma região de locais ermos e baixas temperaturas.
Essa ação provocou engarrafamentos em toda a via e muitos motoristas tiveram que dar marcha à ré e voltar aos locais de origem, enquanto outros, sobretudo os que dirigem caminhões de carga, estacionaram no acostamento, à espera de que os manifestantes ou a Polícia retirem os bloqueios.
Em Chasqui, um dirigente indígena, Jaime Chiliquinga, disse à Agência Efe que o protesto se manterá firme "até que o governo de Correa atenda" as exigências apresentadas pela Conaie.
Também cobrou a falta de obras de infraestruturas em sua comunidade de Poaló.
Nesta região, disse Chiliquinga, há muita "gente pobre", o que, segundo ele, demonstra que o governo de Correa não governou a favor das classes populares, apesar do governante assegurar o contrário.
Os indígenas transformaram em uma festa o protesto, com músicos das próprias comunidades que interpretaram canções alegres que fizeram vários manifestantes dançar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.