Governo iemenita não negociará com houthis sem aplicação de resolução de ONU
Sana, 13 set (EFE).- O governo do Iêmen anunciou neste domingo que não participará das conversas de paz com os rebeldes houthis que a ONU tenta promover para pôr fim ao conflito se estes não respeitarem a resolução 2216 das Nações Unidas, que exige a retirada dos insurgentes das áreas conquistadas.
A agência oficial de notícias iemenita "Saba", com sede em Riad, informou que, em reunião com o primeiro-ministro, Khaled Mahfuz Bahah, o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, anunciou que o governo iemenita "não participará de negociações com as milícias houthis e (o ex-presidente, Ali Abdullah) Saleh se não reconhecerem a resolução internacional 2216".
Durante a reunião afirmaram que, além de reconhecê-la, "os houthis devem cumpri-la sem restrições nem condições".
As partes reunidas se negaram a determinar lugar e data de um eventual encontro com os rebeldes houthis e Saleh até que anunciem sua aceitação da resolução e entre em vigor, informou a agência.
O enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Sheikh Ahmed, anunciou há dois dias a intenção do governo e dos houthis, junto com seu aliado Saleh, de iniciar conversas de paz na próxima semana.
No entanto, o movimento rebelde não anunciou nada oficialmente até o momento em relação ao assunto.
No último dia 11, depois de se reunir com seus conselheiros e com a comissão política do governo, Hadi afirmou que seu lado participaria das consultas.
Por sua parte, o porta-voz da coalizão liderada pela Arábia Saudita e que apoia Hadi, Ahmed al Asiri, declarou que as forças da aliança não se interessam pelas conversas de paz previstas entre o governo e os rebeldes e acrescentou que a operação militar continua.
O governo iemenita exilado em Riad tinha pedido anteriormente ao enviado da ONU para conseguir uma promessa clara por parte dos houthis de aceitar a resolução 2216 do Conselho de Segurança, que solicita a retirada dos rebeldes das zonas que controlam e a entrega das armas que saquearam dos acampamentos do exército.
As últimas conversas de paz, realizadas no último mês de junho em Genebra, acabaram sem resultados, enquanto as tréguas humanitárias estipuladas até o momento sempre foram violadas.
O Iêmen é palco de um conflito entre os rebeldes houthis e seus aliados e as forças fiéis ao presidente Hadi, que conta com o apoio de uma aliança militar liderada pela Arábia Saudita.
A agência oficial de notícias iemenita "Saba", com sede em Riad, informou que, em reunião com o primeiro-ministro, Khaled Mahfuz Bahah, o presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, anunciou que o governo iemenita "não participará de negociações com as milícias houthis e (o ex-presidente, Ali Abdullah) Saleh se não reconhecerem a resolução internacional 2216".
Durante a reunião afirmaram que, além de reconhecê-la, "os houthis devem cumpri-la sem restrições nem condições".
As partes reunidas se negaram a determinar lugar e data de um eventual encontro com os rebeldes houthis e Saleh até que anunciem sua aceitação da resolução e entre em vigor, informou a agência.
O enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Sheikh Ahmed, anunciou há dois dias a intenção do governo e dos houthis, junto com seu aliado Saleh, de iniciar conversas de paz na próxima semana.
No entanto, o movimento rebelde não anunciou nada oficialmente até o momento em relação ao assunto.
No último dia 11, depois de se reunir com seus conselheiros e com a comissão política do governo, Hadi afirmou que seu lado participaria das consultas.
Por sua parte, o porta-voz da coalizão liderada pela Arábia Saudita e que apoia Hadi, Ahmed al Asiri, declarou que as forças da aliança não se interessam pelas conversas de paz previstas entre o governo e os rebeldes e acrescentou que a operação militar continua.
O governo iemenita exilado em Riad tinha pedido anteriormente ao enviado da ONU para conseguir uma promessa clara por parte dos houthis de aceitar a resolução 2216 do Conselho de Segurança, que solicita a retirada dos rebeldes das zonas que controlam e a entrega das armas que saquearam dos acampamentos do exército.
As últimas conversas de paz, realizadas no último mês de junho em Genebra, acabaram sem resultados, enquanto as tréguas humanitárias estipuladas até o momento sempre foram violadas.
O Iêmen é palco de um conflito entre os rebeldes houthis e seus aliados e as forças fiéis ao presidente Hadi, que conta com o apoio de uma aliança militar liderada pela Arábia Saudita.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.