Onda de ataques incendiários deixa vários refugiados sem-teto na Alemanha
Berlim, 20 set (EFE).- Uma onda de ataques incendiários em diferentes pontos da Alemanha, ocorrido ao longo deste fim de semana, destruiu parcialmente várias instalações e ginásios esportivos que seriam usados para abrigar centenas de refugiados.
Um centro de amparo provisório em Wertheim, no estado de Baden-Württemberg, no sul do país, com capacidade para 400 pessoas, sofreu sérios danos na estrutura e pode desabar após o incêndio registrado ontem à noite.
Em situação parecida ficou um edifício residencial que estava sendo preparado para receber os imigrantes em Laage, no leste do país, também afetado pelas chamas durante a madrugada.
As autoridades de ambas localidades iniciaram a busca por outros locais capazes de abrigar os imigrantes que pediram asilo ao governo alemão.
O ministro da Justiça, Heiko Maas, expressou preocupação pelos ataques contra instalações desse tipo, assim como os casos de assédio por parte de ultradireitistas registrados nos últimos dias, enquanto milhares de refugiados seguem chegando ao país.
"Cada ataque incendiário contra um centro de asilados é um atentado a todos nós, um atentado contra a nossa sociedade", destacou Maas, em mensagem publicada no Twitter.
Além dos incêndios, foram registradas várias ações contra asilados ou voluntários que participam do esquema para receber os imigrantes em cidades do leste e do sul do país.
Em Riedlingen, um centro onde moram 47 sírios amanheceu com os muros pichados com símbolos nazistas. Além disso, duas caçambas de lixo foram queimadas em frente ao local.
Em Bischofswerda, no estado da Saxônia, ocorreram pela terceira noite consecutiva atos de protestos contra os refugiados. Mais de uma centena de ultradiretistas lançaram garrafas em ônibus que traziam os refugiados à cidade.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, condenou a xenofobia, enquanto o ministro do Interior, Thomas de Maizière, alertou que as atitudes serão punidas com todo o rigor.
Desde o início do ano, e coincidindo com as primeiras chegadas de refugiados à Alemanha, se intensificaram os ataques contra os albergues de asilados, novos ou já habitados.
Só nos seis primeiros meses de 2015 foram registrados mais de 200 agressões desse tipo atribuídas à extrema-direita, em um ano que a Alemanha espera o número recorde de 800 mil imigrantes.
Apesar dos controles instalados na fronteira no último domingo, seguem chegando ao país entre 2.000 e 10.000 solicitantes de asilo por dia. Eles são registrados pelas autoridades e distribuídos por vários centros de amparo espalhado pelo país.
Merkel se reunirá na próxima quinta-feira com os governadores dos estados, que exigem há meses mais recursos para garantir condições dignas aos refugiados, que até agora estão sendo alojados em locais provisórios distribuídos de forma equitativa por todo o país.
Um centro de amparo provisório em Wertheim, no estado de Baden-Württemberg, no sul do país, com capacidade para 400 pessoas, sofreu sérios danos na estrutura e pode desabar após o incêndio registrado ontem à noite.
Em situação parecida ficou um edifício residencial que estava sendo preparado para receber os imigrantes em Laage, no leste do país, também afetado pelas chamas durante a madrugada.
As autoridades de ambas localidades iniciaram a busca por outros locais capazes de abrigar os imigrantes que pediram asilo ao governo alemão.
O ministro da Justiça, Heiko Maas, expressou preocupação pelos ataques contra instalações desse tipo, assim como os casos de assédio por parte de ultradireitistas registrados nos últimos dias, enquanto milhares de refugiados seguem chegando ao país.
"Cada ataque incendiário contra um centro de asilados é um atentado a todos nós, um atentado contra a nossa sociedade", destacou Maas, em mensagem publicada no Twitter.
Além dos incêndios, foram registradas várias ações contra asilados ou voluntários que participam do esquema para receber os imigrantes em cidades do leste e do sul do país.
Em Riedlingen, um centro onde moram 47 sírios amanheceu com os muros pichados com símbolos nazistas. Além disso, duas caçambas de lixo foram queimadas em frente ao local.
Em Bischofswerda, no estado da Saxônia, ocorreram pela terceira noite consecutiva atos de protestos contra os refugiados. Mais de uma centena de ultradiretistas lançaram garrafas em ônibus que traziam os refugiados à cidade.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, condenou a xenofobia, enquanto o ministro do Interior, Thomas de Maizière, alertou que as atitudes serão punidas com todo o rigor.
Desde o início do ano, e coincidindo com as primeiras chegadas de refugiados à Alemanha, se intensificaram os ataques contra os albergues de asilados, novos ou já habitados.
Só nos seis primeiros meses de 2015 foram registrados mais de 200 agressões desse tipo atribuídas à extrema-direita, em um ano que a Alemanha espera o número recorde de 800 mil imigrantes.
Apesar dos controles instalados na fronteira no último domingo, seguem chegando ao país entre 2.000 e 10.000 solicitantes de asilo por dia. Eles são registrados pelas autoridades e distribuídos por vários centros de amparo espalhado pelo país.
Merkel se reunirá na próxima quinta-feira com os governadores dos estados, que exigem há meses mais recursos para garantir condições dignas aos refugiados, que até agora estão sendo alojados em locais provisórios distribuídos de forma equitativa por todo o país.
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