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Palestino tenta esfaquear agentes israelenses e é morto a tiros em Jerusalém

Peritos coletam evidências após palestino ser morto depois de uma tentativa de esfaqueamento em Jerusalém - Ahmad Gharabli/AFP
Peritos coletam evidências após palestino ser morto depois de uma tentativa de esfaqueamento em Jerusalém Imagem: Ahmad Gharabli/AFP

Em Jerusalém

14/10/2015 11h43

Um palestino foi morto a tiros pelas forças de segurança de Israel nesta quarta-feira (14), após uma nova tentativa de esfaqueamento ocorrida no Portão de Damasco, em Jerusalém Oriental.

O incidente ocorreu no acesso à cidade antiga de Jerusalém e, de acordo com a Polícia de Israel, o agressor, que vestia uma calça camuflada, tinha chamado a atenção de vários agentes na região ao parecer nervoso. Um deles se aproximou do palestino para revistá-lo, dando início ao confronto.

"Assim que o agente chegou, ele tirou uma faca e avançou com a intenção de atacá-los. Então, outro policial disparou", explicou um porta-voz das forças de segurança de Israel.

O tiro, porém, não impediu que o palestino corresse em direção a outro grupo de policiais brandindo a faca. Os agentes dispararam de novo e acabaram matando o agressor, acrescentou o porta-voz.

Fotos do incidente divulgadas pela Polícia mostram parte da roupa camuflada usada pelo palestino. O corpo está estendido no chão após a morte, e em uma das mãos é possível ver a faca usada na ação.

Já são 33 os palestinos mortos na onda de violência que afeta a região desde o dia 1º de outubro, 12 deles agressores que mataram sete israelenses, a maior parte das ações com armas brancas.

Até o novo incidente, a quarta-feira estava tranquila na cidade santa após o anúncio feito pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que o governo do país adotaria uma série de medidas excepcionais com o objetivo de conter a onda de ataques.

Entre elas estão o fechamento de bairros considerados problemáticos, o uso do Exército para auxiliar a Polícia, a demolição das casas dos agressores e os confiscos de suas propriedades, além da revogação das permissões de residência em Jerusalém, ocupada desde 1967 por Israel.