Ex-conselheira detida no Vaticano acusa padre espanhol de vazamento
Roma, 3 nov (EFE).- A italiana Francesca Chaouqui, detida ontem junto com o sacerdote espanhol Luis Ángel Vallejo Balda por subtrair documentos confidenciais do Vaticano, afirmou à imprensa italiana que foi ele quem os vazou à imprensa, assim como algumas gravações do papa.
Chaouqui, ex-relações públicas e membro da extinta Comissão investigadora dos organismos econômicos e administrativos da Santa Sé (Cosea), disse em entrevista publicada nesta terça-feira no "La Stampa" que "tudo foi ele (Vallejo) que fez, eu inclusive tentei pará-lo".
"Não tenho nada a ver com corvos ou toupeiras, demonstrarei minha inocência. Estou tranquila, me sinto bem com minha consciência. Contei só a verdade a quem está investigando o vazamento de documentos da Cúria", acrescentou Chaouqui.
O Vaticano comunicou ontem a detenção durante o fim de semana dos dois, como parte da investigação do vazamento de documentos e outros materiais considerados reservados.
Enquanto a ex-conselheira do Cosea ficou em liberdade, mas à disposição do promotor de Justiça do Vaticano, Gian Piero Milano, por estar colaborando, o sacerdote espanhol ainda está detido.
Vallejo Balda foi secretário da Cosea, e a imprensa italiana explicou que foi ele quem introduziu Chaouqui no ambiente vaticano.
Chaouqui afirmou na entrevista que sua colaboração com as autoridades vaticanas "não se deve a um arrependimento ou a uma admissão de culpa", pois não não considera ter nada a admitir ou do que se arrepender.
Em uma conversa publicada no "Corriere della Sera", Chaouqui reafirmou que foi o monsenhor quem a "colocou nesta confusão".
"A atmosfera é de facas afiadas (no Vaticano), sobretudo pelas nomeações que não chegaram, pois o monsenhor primeiro esperava ser secretário da Secretária de Economia e depois revisor geral da Santa Sé", acrescentou Chaouqui.
Chaouqui já contratou os serviços de uma das melhores advogadas italianas, Giulia Buongiorno, quem conseguiu a absolvição do ex-primeiro-ministro Giulio Andreotti e de Raffaele Sollecito, acusado da morte do estudante britânica Meredith Kercher.
Chaouqui já havia dito em outra entrevista que é amiga do jornalista Gianluigi Nuzzi, um dos autores dos dois livros que serão publicados esta semana em 23 países, e que incluem documentos e informações vazadas pelos chamados de "corvos" do Vaticano.
"Corvo" foi o adjetivo dado pela imprensa ao mordomo de Bento XVI, Paolo Gabrielli, acusado de dar documentos a Nuzzi para seu livro anterior, o que desencadeou o escândalo conhecido como "Vatileaks" e pelo qual foi condenado, e posteriormente anistiadom pelo papa alemão.
Chaouqui, ex-relações públicas e membro da extinta Comissão investigadora dos organismos econômicos e administrativos da Santa Sé (Cosea), disse em entrevista publicada nesta terça-feira no "La Stampa" que "tudo foi ele (Vallejo) que fez, eu inclusive tentei pará-lo".
"Não tenho nada a ver com corvos ou toupeiras, demonstrarei minha inocência. Estou tranquila, me sinto bem com minha consciência. Contei só a verdade a quem está investigando o vazamento de documentos da Cúria", acrescentou Chaouqui.
O Vaticano comunicou ontem a detenção durante o fim de semana dos dois, como parte da investigação do vazamento de documentos e outros materiais considerados reservados.
Enquanto a ex-conselheira do Cosea ficou em liberdade, mas à disposição do promotor de Justiça do Vaticano, Gian Piero Milano, por estar colaborando, o sacerdote espanhol ainda está detido.
Vallejo Balda foi secretário da Cosea, e a imprensa italiana explicou que foi ele quem introduziu Chaouqui no ambiente vaticano.
Chaouqui afirmou na entrevista que sua colaboração com as autoridades vaticanas "não se deve a um arrependimento ou a uma admissão de culpa", pois não não considera ter nada a admitir ou do que se arrepender.
Em uma conversa publicada no "Corriere della Sera", Chaouqui reafirmou que foi o monsenhor quem a "colocou nesta confusão".
"A atmosfera é de facas afiadas (no Vaticano), sobretudo pelas nomeações que não chegaram, pois o monsenhor primeiro esperava ser secretário da Secretária de Economia e depois revisor geral da Santa Sé", acrescentou Chaouqui.
Chaouqui já contratou os serviços de uma das melhores advogadas italianas, Giulia Buongiorno, quem conseguiu a absolvição do ex-primeiro-ministro Giulio Andreotti e de Raffaele Sollecito, acusado da morte do estudante britânica Meredith Kercher.
Chaouqui já havia dito em outra entrevista que é amiga do jornalista Gianluigi Nuzzi, um dos autores dos dois livros que serão publicados esta semana em 23 países, e que incluem documentos e informações vazadas pelos chamados de "corvos" do Vaticano.
"Corvo" foi o adjetivo dado pela imprensa ao mordomo de Bento XVI, Paolo Gabrielli, acusado de dar documentos a Nuzzi para seu livro anterior, o que desencadeou o escândalo conhecido como "Vatileaks" e pelo qual foi condenado, e posteriormente anistiadom pelo papa alemão.
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