Sobe para 34 o número de mortos após passagem de tufão nas Filipinas
As autoridades das Filipinas elevaram, neste sábado (19), para 34 o número de mortos após a passagem do tufão Melor, que sacudiu com ventos de até 185 km/h e intensas chuvas a região central do país, que ainda tem outras cinco pessoas desaparecidas.
Segundo o último relatório do Conselho de Gestão e Redução de Risco de Desastres das Filipinas, as regiões mais afetadas foram as províncias de Mindoro, Marinduque, Romblon e Palawan, no litoral oeste, onde 13 morreram.
Melor, que saiu do território filipino na quarta-feira e já se dissipou, deixou outros 24 feridos e causou o deslocamento de perto de 740 mil pessoas, e 362 mil ainda não puderam retornar aos seus lares.
O tufão, batizado "Nona" pelas autoridades locais, causou danos em mais de 166 mil imóveis, 43 deles completamente destruídos, e deixou sem energia elétrica a centenas de milhares de pessoas.
Até o momento, oito cidades e 45 municípios continuam sem luz.
"Queremos reparar a energia elétrica para o Natal, mas pode ser complicado", explicou hoje o diretor-executivo da Agência de Desastres, Alexander Pama, em entrevista coletiva.
As autoridades filipinas estimam que a tempestade causou danos nas infraestruturas e no setor agrícola do arquipélago asiático que chegam a 1,800 bilhão de pesos (US$ 38 milhões).
Para acelerar o processo de recuperação, o presidente filipino, Benigno Aquino, declarou ontem Estado de Calamidade em nível nacional.
"A vantagem de declarar Estado de Calamidade Nacional é que nos permite ter maior acesso aos recursos necessários para as operações de ajuda humanitária", explicou Pama.
Entre 15 e 20 tufões passam todos os anos pelas Filipinas durante a temporada chuvosa, que começa em geral em junho e termina em novembro.
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