Veteranos soviéticos desfilam em Jerusalém para lembrar vitória aliada
Jerusalém, 8 mai (EFE).- Dezenas de veteranos soviéticos que combateram na Segunda Guerra Mundial desfilaram neste domingo pelo centro de Jerusalém para comemorar o 71º aniversário da vitória aliada sobre a Alemanha nazista.
Os ex-combatentes marcharam com uniformes militares, boinas e condecorações no peito, acompanhados por seus familiares e amigos.
Quase todos são judeus das repúblicas da extinta União Soviética, que já estão na faixa entre os 80 e 90 anos. Eles foram cumprimentados por um generoso público que saiu para recebê-los nas ruas da cidade levando bandeiras das potências aliadas na II Guerra e insígnias do Exército Vermelho.
Muitos dos parentes de combatentes que morreram durante a disputa participaram da homenagem com nostalgia e emoção, lembrando os seus com fotografias em preto e branco da época.
"A última notícia que tivemos do meu avô é uma carta de 26 de julho de 1942 em que contava que estava a 500 metros do exército nazista e que iam exterminar todos", lembrou Vladimir Dvosky, neto de um combatente soviético.
Dvosky carregava hoje com melancolia uma foto de seu avô e o certificado de óbito, um documento que recebeu só em 2000 e que especifica que seu avô jaz em uma vala comum na Rússia junto com outras duas mil pessoas.
O desfile terminou com um ato que homenageou o trabalho destes veteranos durante a guerra, no qual discursaram o Ministro de Absorção e Imigração, Ze'ev Elkin, e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat.
Bergelson Svetlana, filha de um combatente abatido na guerra, explicou a Efe que o Dia da Vitória é um dia difícil para ela. "Os alemães mataram meus pais, não tenho ninguém, só meus filhos", se lamentou.
"Temos que viver em paz, não podemos voltar a viver uma guerra como aquela", destacou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na reunião semanal do Conselho de Ministros, agradeceu aos que lutaram contra os nazistas, "incluindo as centenas de milhares de judeus que serviram nos exércitos aliados".
Os ex-combatentes marcharam com uniformes militares, boinas e condecorações no peito, acompanhados por seus familiares e amigos.
Quase todos são judeus das repúblicas da extinta União Soviética, que já estão na faixa entre os 80 e 90 anos. Eles foram cumprimentados por um generoso público que saiu para recebê-los nas ruas da cidade levando bandeiras das potências aliadas na II Guerra e insígnias do Exército Vermelho.
Muitos dos parentes de combatentes que morreram durante a disputa participaram da homenagem com nostalgia e emoção, lembrando os seus com fotografias em preto e branco da época.
"A última notícia que tivemos do meu avô é uma carta de 26 de julho de 1942 em que contava que estava a 500 metros do exército nazista e que iam exterminar todos", lembrou Vladimir Dvosky, neto de um combatente soviético.
Dvosky carregava hoje com melancolia uma foto de seu avô e o certificado de óbito, um documento que recebeu só em 2000 e que especifica que seu avô jaz em uma vala comum na Rússia junto com outras duas mil pessoas.
O desfile terminou com um ato que homenageou o trabalho destes veteranos durante a guerra, no qual discursaram o Ministro de Absorção e Imigração, Ze'ev Elkin, e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat.
Bergelson Svetlana, filha de um combatente abatido na guerra, explicou a Efe que o Dia da Vitória é um dia difícil para ela. "Os alemães mataram meus pais, não tenho ninguém, só meus filhos", se lamentou.
"Temos que viver em paz, não podemos voltar a viver uma guerra como aquela", destacou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na reunião semanal do Conselho de Ministros, agradeceu aos que lutaram contra os nazistas, "incluindo as centenas de milhares de judeus que serviram nos exércitos aliados".
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